Time de futebol americano do Vitória vai encarar mesma estrada onde já foi assaltado
Foto: Gian Coloni / Vitória F.A.
O Vitória Futebol Americano volta a campo neste sábado (8) para encarar o time do Recife Mariners, atual campeão nordestino da modalidade. A partida será no estádio dos Aflitos, em Recife, Pernambuco, e está marcada para as 14h. O duelo é válido pela rodada final da temporada regular da Superliga Nacional de Futebol Americano. O rubro-negro baiano já não tem mais chances de classificação para os playoffs, o famoso ‘mata-mata’. Apenas joga para cumprir tabela.
Esta seria uma das diversas viagens que o time irá enfrentar para disputar as partidas fora de casa. No entanto, as dificuldades rotineiras que os atletas de futebol americano já encaram diariamente vão começar desde a estrada.
No dia 20 de agosto, quando a equipe viajava para Recife, onde enfrentou o outro time local, Recife Pirates, o ônibus que levava o elenco do Vitória F.A. foi assaltado. O crime aconteceu na BR-101, próximo a Maceió, Alagoas. O runing back (que tem a função de conduzir a bola para o campo adversário) João Máximo contou o episódio em entrevista ao Bahia Notícias. Ele contou que estava dormindo numa das primeiras fileiras do ônibus.
Pouco tempo depois, o ônibus saiu da BR-101 e entrou numa estrada de barro na lateral da pista. Ele e mais alguns colegas que já estavam acordados perceberam que andavam em direção a um canavial e já começaram a imaginar que os criminosos levariam os equipamentos e roubariam todos que estavam no veículo. “Não sei se foi sorte ou esperteza do motorista, mas o ônibus atolou quando entrava no canavial”, disse.
Com o ônibus parado, os dois ladrões, que estavam armados, invadiram a cabine dos passageiros e anunciaram o assalto. “Nesse momento, quando ele viu mais de 50 homens dentro do ônibus, ele foi e voltou, foi e voltou. Ficou olhando com os olhos arregalados”, contou. Segundo Máximo, o criminoso usava uma máscara que só permitia a visualização dos olhos. “Ele falou: 'Bora, bora, bora, passa tudo, passa celular, passa dinheiro'”, completou.
Os atletas, então, começaram a se levantar para pegar os celulares e o dinheiro. Quando um dos jogadores mais altos da equipe - de 2,10 m - começou a se levantar para pegar o celular que estava no bagageiro de cima, “o ladrão disse 'não, não, não, você fica sentado! Você nem se mexe' e começou a pegar os celulares de outros jogadores”, contou.
Segundo Máximo, o ladrão estava nervoso e só pegou entre dez e 15 celulares. “Os ladrões começaram a ficar nervosos com a quantidade de pessoas que tinha, de homens fisicamente bem, fortes, grandes e tal. E também por não ter entrado no canavial onde eles queriam fazer o assalto”, disse. Após a fuga dos ladrões e passado o susto, os jogadores desceram, desatolaram o ônibus e seguiram viagem.
O time acabou sendo derrotado pelo adversário por um ponto de diferença. Ainda assim, para Máximo, a equipe fez um bom jogo.
O Vitória F.A. vai embarcar, novamente de ônibus, para Recife, na próxima sexta-feira (6). A maioria dos atletas, que estavam presentes naquele assalto, estarão nesta nova viagem. “Alguns continuam com medo e resolveram ir de avião, mas eles vão pagar do próprio bolso”, afirmou.
Esta seria uma das diversas viagens que o time irá enfrentar para disputar as partidas fora de casa. No entanto, as dificuldades rotineiras que os atletas de futebol americano já encaram diariamente vão começar desde a estrada.
No dia 20 de agosto, quando a equipe viajava para Recife, onde enfrentou o outro time local, Recife Pirates, o ônibus que levava o elenco do Vitória F.A. foi assaltado. O crime aconteceu na BR-101, próximo a Maceió, Alagoas. O runing back (que tem a função de conduzir a bola para o campo adversário) João Máximo contou o episódio em entrevista ao Bahia Notícias. Ele contou que estava dormindo numa das primeiras fileiras do ônibus.
Foto: Gian Coloni / Vitória F.A.
Pouco tempo depois, o ônibus saiu da BR-101 e entrou numa estrada de barro na lateral da pista. Ele e mais alguns colegas que já estavam acordados perceberam que andavam em direção a um canavial e já começaram a imaginar que os criminosos levariam os equipamentos e roubariam todos que estavam no veículo. “Não sei se foi sorte ou esperteza do motorista, mas o ônibus atolou quando entrava no canavial”, disse.
Com o ônibus parado, os dois ladrões, que estavam armados, invadiram a cabine dos passageiros e anunciaram o assalto. “Nesse momento, quando ele viu mais de 50 homens dentro do ônibus, ele foi e voltou, foi e voltou. Ficou olhando com os olhos arregalados”, contou. Segundo Máximo, o criminoso usava uma máscara que só permitia a visualização dos olhos. “Ele falou: 'Bora, bora, bora, passa tudo, passa celular, passa dinheiro'”, completou.
Os atletas, então, começaram a se levantar para pegar os celulares e o dinheiro. Quando um dos jogadores mais altos da equipe - de 2,10 m - começou a se levantar para pegar o celular que estava no bagageiro de cima, “o ladrão disse 'não, não, não, você fica sentado! Você nem se mexe' e começou a pegar os celulares de outros jogadores”, contou.
Segundo Máximo, o ladrão estava nervoso e só pegou entre dez e 15 celulares. “Os ladrões começaram a ficar nervosos com a quantidade de pessoas que tinha, de homens fisicamente bem, fortes, grandes e tal. E também por não ter entrado no canavial onde eles queriam fazer o assalto”, disse. Após a fuga dos ladrões e passado o susto, os jogadores desceram, desatolaram o ônibus e seguiram viagem.
O time acabou sendo derrotado pelo adversário por um ponto de diferença. Ainda assim, para Máximo, a equipe fez um bom jogo.
O Vitória F.A. vai embarcar, novamente de ônibus, para Recife, na próxima sexta-feira (6). A maioria dos atletas, que estavam presentes naquele assalto, estarão nesta nova viagem. “Alguns continuam com medo e resolveram ir de avião, mas eles vão pagar do próprio bolso”, afirmou.
Foto: Reprodução / Facebook