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Jovem do Manchester City abandona o futebol e troca chuteiras por uma vaga de direito na Oxford

Por Redação

Jovem do Manchester City abandona o futebol e troca chuteiras por uma vaga de direito na Oxford
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O Manchester City viu uma de suas apostas mais promissoras tomar um rumo raríssimo no mundo do futebol. Aos 19 anos, Han Willhoft-King decidiu abandonar a carreira profissional para cursar Direito na Universidade de Oxford — e a explicação do volante tem menos a ver com lesões e muito mais com inquietação pessoal.

 

Ex-atleta do sub-21 dos Citizens, King contou, em entrevista ao The Guardian nesta semana, que o futebol nunca conseguiu preenchê-lo por completo. "Eu me sentia pouco estimulado. Amava jogar, mas parecia que podia estar fazendo algo mais", afirmou.

 

Segundo ele, o cotidiano entre treinos, viagens e período ocioso gerava uma sensação de vazio. “Eu precisava de um desafio diferente, talvez intelectual."

 

Promessa revelada no Tottenham, King conviveu na base com nomes hoje badalados do Arsenal, como Nwaneri e Lewis-Skelly, e vestiu a camisa da seleção inglesa sub-16. Mas uma lesão séria em 2021/22 virou sua percepção do esporte. Sem sequência e sem perspectivas claras, passou a enxergar a carreira com outros olhos.

 

Em 2025, testou alternativas: cursou a Universidade da Califórnia e jogou pelo FC Cincinnati B. Até que o Manchester City bateu à porta, oferecendo uma nova chance. Ele voltou à Inglaterra, treinou com o time principal, mas descobriu que a rotina ali também não o empolgava. “Os treinos com os profissionais eram basicamente correr atrás da bola o tempo todo. Ninguém gostava muito disso”, revelou.

 

A frustração com o ambiente somada à vontade de explorar novos caminhos culminou na decisão de parar. Agora, em Oxford, vive o oposto da antiga rotina: agenda cheia, estudo intenso, vida social ativa — e futebol apenas como diversão, representando a universidade.

 

King também refletiu sobre a instabilidade da profissão que deixou para trás. "Mesmo que eu tivesse uma carreira na segunda ou terceira divisão, eu não sabia se seria feliz. Você joga por 10 ou 15 anos… e depois faz o quê? Na universidade, eu posso construir algo para além disso"