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Royal relembra dificuldades no Milan antes de chegar no Flamengo: "Falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo"

Por Redação

Royal relembra dificuldades no Milan antes de chegar no Flamengo: "Falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo"
Foto: Gilvan de Souza/Flamengo

Hoje satisfeito no Flamengo, Emerson Royal afirmou em entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, concedida nestas semana, que não guarda saudades do período em que vestiu a camisa do Milan. O lateral-direito, de 26 anos, foi contratado pelo clube italiano em agosto de 2024, mas permaneceu menos de uma temporada no país. Segundo ele, o início no Milan foi marcado por pressão excessiva e uma exposição que o incomodou.

 

"Cheguei à Itália com uma sensação um tanto estranha desde o início. Cada vez que eu dizia ou fazia algo, falavam mais de mim do que do Cristiano Ronaldo… mas de uma forma negativa. Sentia que tinha que me esforçar o dobro para ser aceito, e mesmo assim não era", disse o jogador.

 

Pelo Milan, Royal disputou 26 partidas, sem gols e sem assistências. E quando questionado se sente falta da Itália, respondeu de forma direta: "Não, sinceramente, não. É um país lindo, o Milan é um clube de ponta, mas nunca vou sentir nostalgia. Sinto falta da Espanha, onde fui muito feliz no Betis. E da Inglaterra também. Da Itália, não."

 

O lateral ainda deixou um recado à torcida milanista, sugerindo que mais paciência com os jogadores — especialmente nos momentos de dificuldade — poderia ajudar o próprio clube.

 

"Entendo totalmente a torcida: pagam ingresso, querem o melhor e esperam que cada jogador dê o seu máximo. Mas às vezes era um pouco demais. Apoiar o jogador do Milan ajudaria o próprio Milan. Não dá para estar 100% todos os dias. Há jogos em que tudo dá certo e outros em que não. Muitas vezes me senti criticado excessivamente, mesmo em partidas em que fui muito bem."

 

Agora no Flamengo, Emerson Royal afirma estar vivendo um período de tranquilidade e reconhecimento. Ele destaca que retornar ao Brasil também foi uma decisão pessoal, motivada pelo desejo de se aproximar do público brasileiro.

 

"Hoje estou bem e finalmente feliz novamente. Voltar depois de tantos anos foi especial. Estamos disputando competições importantes, e um dos motivos pelos quais decidi voltar foi para ser mais conhecido no meu país. É maravilhoso me sentir valorizado."

 

O lateral é um dos principais nomes do elenco rubro-negro na temporada e segue disputando posição com outro nome da posição: o camisa 2 uruguaio Guillermo Varela.