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Leila Pereira sugere criação de liga sem o Flamengo após liminar que trava repasse da Libra

Por Redação

Leila Pereira sugere criação de liga sem o Flamengo após liminar que trava repasse da Libra
Foto: Cesar Greco/Palmeiras/ByCanon

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, criticou duramente o Flamengo após a liminar obtida pelo clube carioca que suspendeu o repasse de R$ 77 milhões da Libra, referentes a parcelas de direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Em entrevista ao R7 Esportes, na última terça-feira (30),  ela sugeriu a criação de uma liga sem a presença do Rubro-Negro.
 

Segundo Leila, o Flamengo "não é maior do que o futebol brasileiro" e não pode impor decisões unilaterais. A dirigente ironizou a possibilidade de o clube disputar partidas sozinho ou contra equipes de base, questionando o impacto de audiência nesse cenário.


"A minha sugestão seria criarmos uma outra liga excluindo o Flamengo. O Flamengo deveria jogar sozinho. Nenhum clube é maior do que o futebol brasileiro. O Palmeiras não joga sozinho, e nem o Flamengo. Só se quiserem jogar eles contra o sub-20. Aí quero ver a audiência que eles vão ter. Acho muito difícil gestores com essa mentalidade. Isso não engrandece em nada o futebol brasileiro", disparou Leila. 

 

A decisão judicial que motivou a reação da presidente do Palmeiras foi concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O Flamengo contesta o modelo de divisão das receitas do pay-per-view firmado pela Libra com a TV Globo em 2024, alegando prejuízos na forma de medição de audiência. O contrato é válido até 2029.
 

Além do Flamengo, outros 15 clubes têm direito a receber parte do valor bloqueado, entre eles Palmeiras, Atlético-MG, São Paulo, Grêmio, Santos e Bahia. Em nota oficial, o Rubro-Negro afirmou que sua posição busca fazer valer regras do estatuto da Libra e que tentou um acordo antes de recorrer à Justiça.
 

Após a decisão, o Palmeiras e outros integrantes da liga divulgaram comunicados criticando a conduta do clube carioca. A nota alviverde classificou a postura como prejudicial ao futebol brasileiro e lembrou que o Flamengo se recusou a assinar um manifesto coletivo contra o racismo no início do ano.