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Novo laudo da Polícia Civil aponta indícios de adulteração em caso de ameaça envolvendo David Luiz; entenda

Por Redação

Novo laudo da Polícia Civil aponta indícios de adulteração em caso de ameaça envolvendo David Luiz; entenda
Fotos: Reprodução/Instagram

O caso envolvendo o zagueiro David Luiz ganhou novos capítulos na última quarta-feira (17) após a divulgação de um laudo pericial da Polícia Civil e do extrato do Cellebrite, software israelense homologado pelo STJ para investigações criminais. O jogador, atualmente no Pafos, do Chipre, é acusado de ameaça pela assistente social Francisca Karollainy Barbosa Cavalcante, conhecida como Karol. Ele nega as acusações.


De acordo com as informações divulgadas pelo O Globo, o laudo pericial realizado por Cássio Thyone Almeida de Rosa aponta inconsistências nas provas apresentadas. A análise concluiu que:

 

  • O celular da assistente social passou por factory reset (restauração de fábrica) um dia antes da apreensão;
  • A foto e o dedo apresentados não seriam da própria Karol, sugerindo combinação de versões;
  • A imagem das supostas mensagens de ameaça teria sido editada;
  • O estilo de escrita seria incompatível com textos anteriores atribuídos a David Luiz.

 

Ainda segundo o jornal, o Ministério Público do Ceará indicou a existência de indícios de adulteração e falsificação no material.
 

A defesa do zagueiro é formada pelos advogados Gabriel Domingues, Gustavo Teixeira e Ricardo Sid e prefere não comentar o teor do laudo, alegando sigilo processual. Em nota anterior, a assessoria de David Luiz afirmou que “todas as medidas legais cabíveis estão sendo tomadas”.

 

ENTENDA O CASO
Segundo o boletim de ocorrência registrado por Karol, David Luiz teria enviado ameaças por mensagens no Instagram. Uma delas dizia: "Você sabe que tenho dinheiro e poder, então, não banque a esperta. Seria triste seu filho ter que pagar as consequências dos seus atos. Eu posso simplesmente fazer você sumir."
 

A assistente social relatou ter sentido "risco real de morte", chegando a comparar sua situação ao caso de Eliza Samudio, assassinada em 2010 a mando do ex-goleiro Bruno. "Na hora que eu li a ameaça, eu me senti numa situação que realmente ele faria comigo igual o Bruno fez com Eliza Samudio. Ele deixou claro que podia me fazer sumir. Declaro que me senti extremamente intimidada e em risco real de morte, além de temer pela segurança do meu filho", disse em depoimento.
 


Foto: Divulgação

 

Ela afirma ainda que as supostas ameaças começaram após recusar uma proposta do jogador para um relacionamento em "trisal". O advogado de Karol, Fabiano Távora, reforçou essa versão.

 

No dia 28 de agosto, menos de 24 horas após o pedido formalizado, a Justiça do Ceará concedeu medida protetiva a Karol por entender haver risco à sua integridade física e psicológica.