O jovem atacante Vitinho, de 21 anos, <a href="https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/75577-vitinho-comemora-titularidade-na-final-mas-pede-cautela-pelo-penta-do-bahia-nao-tem-nada-ganho" target="_blank">foi titular do Bahia no triunfo por 4 a 1 sobre o Confian&ccedil;a</a>, na noite desta&nbsp;quarta-feira (3), na Arena Batist&atilde;o, pelo jogo de ida da final da Copa do Nordeste. Ap&oacute;s a partida, o garoto formado na base tricolor falou sobre a emo&ccedil;&atilde;o de disputar sua primeira decis&atilde;o como profissional e destacou a import&acirc;ncia de manter o foco para confirmar o t&iacute;tulo no jogo de volta.

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&quot;Primeiramente, quero agradecer a Deus pela oportunidade. Venho trabalhando e me dedicando a cada dia, e quando a chance aparece, tem que estar preparado. Agrade&ccedil;o tamb&eacute;m ao professor Rog&eacute;rio por confiar em mim e por sempre me relacionar. Tenho aprendido muito com o pessoal do elenco, que me d&aacute; dicas importantes&quot;, disse o atacante.

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Apesar do resultado com placar el&aacute;stico, Vitinho ressaltou que o elenco sabe que ainda h&aacute; trabalho a ser feito antes de levantar o truf&eacute;u.

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&quot;Um 4 a 1 fora de casa &eacute; um resultado muito bom, mas n&atilde;o tem nada ganho. A gente tem v&aacute;rios exemplos no futebol de viradas mesmo com vantagem grande. Por isso, estamos muito focados e concentrados para o jogo da volta. A fome &eacute; a mesma &mdash; a mesma vontade que o Rog&eacute;rio tem de ser campe&atilde;o &eacute; a de todos os atletas, do mais novo ao mais experiente&quot;, destacou.

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Natural de Aracaju, Vitinho revelou que o duelo foi ainda mais especial por ter jogado diante da fam&iacute;lia e dos seus&nbsp;amigos.

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&quot;Estou muito feliz pela oportunidade e ainda mais por ter minha m&atilde;e, meu pai, minha namorada e muitos amigos presentes. Recebi muitas mensagens de apoio quando souberam que eu ia jogar, isso me motivou ainda mais. Foi uma noite especial que vou guardar para sempre&quot;, comemorou.

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Na temporada atual, Vitinho jogou pelo profissional durante seis oportunidades. Foram quatro jogos pelo Campeonato Baiano e dois pelo Nordest&atilde;o. Em nenhuma das oportunidades o Pivete de A&ccedil;o Balan&ccedil;ou as redes.&nbsp;

O convidado do podcast BN na Bola desta ter&ccedil;a-feira (2) foi Diego Assis, advogado e conselheiro do Vit&oacute;ria. Durante a conversa com Hugo Ara&uacute;jo e Thiago Tolentino, Diego explicou o motivo de defender o argumento da prote&ccedil;&atilde;o do clube enquanto associa&ccedil;&atilde;o em detrimento da op&ccedil;&atilde;o do investimento externo. Ele trouxe o exemplo da &eacute;poca em que o Rubro-Negro teve um gestor exterior nos anos 90: o Vit&oacute;ria SA, parceiro do grupo Excel.&nbsp;

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&ldquo;Eu poderia colocar a minha posi&ccedil;&atilde;o em dois aspectos. Primeiro &eacute; o lado torcedor, onde eu falo pelo sentimento hist&oacute;rico que eu tenho da &uacute;ltima vez que o Vit&oacute;ria esteve nas m&atilde;os de uma gest&atilde;o com investidor externo. O clube terminou na S&eacute;rie C com o fim da parceria com o Grupo Excel e com um passivo gigantesco dentro do Vit&oacute;ria SA, que hoje foi absorvido pela associa&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; parte fundamental da d&iacute;vida que o clube tem. Ent&atilde;o dentro do Vit&oacute;ria j&aacute; existe uma experi&ecirc;ncia bastante concreta de como funciona viver o modelo do investimento externo e do que acontece quando o modelo n&atilde;o funciona. A associa&ccedil;&atilde;o quem absorve e herda o fruto deste insucesso. Naquela &eacute;poca a associa&ccedil;&atilde;o conseguiu reerguer o clube, mas talvez desta vez n&atilde;o consiga&rdquo;, explicou Assis.

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Conselheiro do Le&atilde;o, Assis seguiu ressaltando a import&acirc;ncia do papel da associa&ccedil;&atilde;o na constru&ccedil;&atilde;o e perman&ecirc;ncia de um clube em meio a &eacute;poca da fama da Sociedade An&ocirc;nima do Futebol (SAF). Diego destacou que em caso de insucesso de um projeto de SAF, a parte associativa herda os problemas criados durante a gest&atilde;o externa.

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&ldquo;Eu tamb&eacute;m tenho uma posi&ccedil;&atilde;o que considero bastante ideol&oacute;gica, de entender que o futebol, do jeito que ele &eacute; no Brasil, &eacute; um esporte de massa, ele &eacute; feito para as massas, e o Vit&oacute;ria, como uma associa&ccedil;&atilde;o de 126 anos, eu acho que nem eu, voc&ecirc; ou nenhum outro torcedor tem o direito de decidir qual ser&aacute; o futuro do clube. Voc&ecirc; n&atilde;o pode falar nem pelas gera&ccedil;&otilde;es de quem construiu o Vit&oacute;ria at&eacute; aqui, voc&ecirc; tentando vender um patrim&ocirc;nio centen&aacute;rio e assim como voc&ecirc; n&atilde;o pode obrigar as futuras gera&ccedil;&otilde;es, que n&atilde;o necessariamente v&atilde;o participar desta discuss&atilde;o, a herdar o clube diante da forma que voc&ecirc; enxerga como se dar&aacute; o futuro. Eu acho assim, o risco de se entregar a gest&atilde;o de um clube associativo a um investidor estrangeiro, investidor externo que n&atilde;o tem nenhum tipo de rela&ccedil;&atilde;o afetiva com o clube, ela s&oacute; tem uma possibilidade de dar certo ou de dar muito errado. Se ela n&atilde;o der certo, ela vai dar muito errado&rdquo;, completou.

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