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Ana Marcela Cunha admite possível aposentadoria após Mundial de Singapura: "Não sei se terei outra chance"

Por Redação

Ana Marcela Cunha admite possível aposentadoria após Mundial de Singapura: "Não sei se terei outra chance"
Foto: Divulgação/COB

A nadadora Ana Marcela Cunha, um dos maiores nomes da história dos esportes aquáticos do Brasil, deixou no ar a possibilidade de aposentadoria após finalizar em sexto lugar na prova dos 10 km da maratona aquática no Mundial de Esportes Aquáticos, realizado nesta quarta-feira (16), em Singapura.

 

Campeã olímpica em Tóquio-2020 e dona de 16 medalhas em campeonatos mundiais, Ana Marcela ainda persegue um feito inédito em sua vitoriosa trajetória: o ouro na distância olímpica dos 10 km. "Sempre foi um sonho ganhar essa medalha de primeiro nos 10km. Ainda não foi e não sei se terei outra chance", disse ao canal SporTV, visivelmente emocionada após a prova.

 

A nadadora relatou frustração com as condições da disputa, marcada por adiamentos e problemas climáticos em Singapura. "Quando eu bati ali, foi um alívio, sabe? A gente está há 36 horas (esperando). Parece até uma brincadeira com os próprios atletas", desabafou. Ela ainda tem pela frente as disputas dos 5 km e do revezamento misto 4x1500m na competição.

 

Apesar do resultado fora do pódio, Ana Marcela buscou valorizar o esforço e a trajetória que a colocaram entre as melhores do mundo por quase duas décadas. "Briguei até o final. Independentemente se fui primeira, sexta ou vigésima, isso representa muito para mim", afirmou.

 

Aos 32 anos, a atleta refletiu sobre a longa caminhada nas águas abertas. “Há 14 anos, eu estava ganhando a minha primeira medalha em Mundial, depois de não ter me classificado para a Olimpíada de 2008. Venci os 25km e conquistei a primeira medalha de ouro da história feminina do Brasil em esportes aquáticos. São cinco ciclos olímpicos, quatro Olimpíadas, e uma medalha de ouro. É muita coisa, muita história."