John Textor participa de jantar com Lula e Macron durante agenda presidencial em Paris; veja registros
Por Thiago Tolentino
O empresário John Textor, dono da SAF do Botafogo e do clube francês Olympique Lyonnais, chamou atenção nas redes sociais ao publicar, na última quinta-feira (5), uma foto durante um jantar promovido pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Emmanuel Macron, da França.
"Honrado por ter estado presente como Presidente Macron e a République de France anfitriã do Brasil, presidente Ignacio Lula Da Silva, celebrando a bela amizade entre França e Brasil no Palais de l’Élysée. Música, cultura, política e esporte estavam todos em exposição, pois o presidente Lula certamente me disse o quanto está orgulhoso do seu “segundo time favorito” Botafogo. Ele parabenizou o PSG, claro, em breve nosso adversário na Copa do Mundo de Clubes, mas o Lula fica muito melhor no Alvinegro Carioca!", publicou em postagem no Instagram.
O encontro aconteceu no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, como parte da recepção organizada por Macron para a comitiva brasileira em visita oficial ao país. A ocasião celebrou o fortalecimento das relações diplomáticas entre Brasil e França, e contou com a presença de diversas personalidades, como o jornalista Zeca Camargo, a atriz Maria Fernanda Cândido e o próprio Textor.
O evento também contou com um toque cultural com direito a apresentação da cantora Roberta Sá. A artista recebeu um cachê de R$ 168 mil, pago pelo Ministério da Cultura do Brasil.
RELAÇÕES POLÊMICAS NA FRANÇA
Além do Botafogo, John Textor é o principal acionista do Lyon, um dos clubes mais tradicionais do futebol francês. No entanto, sua gestão na equipe tem sido alvo de polêmicas. O clube enfrenta dificuldades financeiras, o que resultou em restrições no mercado de transferências e risco de rebaixamento.
A situação chegou ao ponto de a imprensa francesa sugerir a criação de uma “regra anti-Textor”, que impediria a transferência de jogadores entre clubes com o mesmo proprietário por valores simbólicos ou gratuitos. A medida buscaria evitar vantagens indevidas para equipes que fazem parte da mesma rede de controle.
Textor também mantém uma relação conturbada com a elite do futebol francês, especialmente com o Paris Saint-Germain. Ele já acusou a Ligue 1 de beneficiar o PSG, que é controlado por um fundo do Catar, e disparou críticas públicas ao presidente do clube parisiense, Nasser Al-Khelaifi, e à Direção Nacional de Controle e Gestão (DNCG), órgão que fiscaliza a saúde financeira dos clubes no país.