Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

Ex-jogador do Vasco é denunciado por desvio de recursos em projeto da UERJ

Por Redação

Ex-jogador do Vasco é denunciado por desvio de recursos em projeto da UERJ
Foto: Divulgação

O ex-jogador do Vasco, Fábio Braz do Nascimento, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por envolvimento em um esquema de desvio de aproximadamente R$ 244 mil em recursos públicos. Segundo a investigação, a fraude ocorreu no âmbito do projeto de extensão universitária “Escola Criativa e de Oportunidades”, vinculado à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A informação inicial é do portal Lance!

 

A denúncia, oferecida pela 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada, foi protocolada na última quarta-feira (4) e tramita na 17ª Vara Criminal da Capital. Além de Fábio Braz, também foram denunciados João Daniel Bove Gomes de Souza e Ademar da Silva Braga Junior, ambos com vínculos de amizade e relações empregatícias anteriores com o ex-jogador.

 

De acordo com o MPRJ, o trio repassou seus dados pessoais para serem incluídos de forma irregular nas folhas de pagamento do projeto. Mesmo sem exercerem qualquer atividade efetiva, os denunciados receberam salários indevidos entre janeiro e dezembro de 2022. Os valores desviados individualmente foram:

 

  • R$ 97.580 – Ademar da Silva Braga Junior
  • R$ 77.080 – Fábio Braz do Nascimento
  • R$ 69.700 – João Daniel Bove Gomes de Souza

 

A Promotoria destacou que os recursos deveriam ser destinados à sociedade, em serviços essenciais como saúde, educação e segurança pública, mas foram desviados para benefício pessoal de apadrinhados.

 

A investigação revelou que a fragilidade na execução do projeto foi determinante para a ocorrência dos desvios. Um parecer técnico do Grupo de Apoio Técnico Especializado (GATE/MPRJ) apontou ausência de contrato formalizado entre a UERJ e a Secretaria de Estado de Educação, além de:

 

  • Falta de padronização na gestão do projeto
  • Ausência de mecanismos de controle interno
  • Falhas na prestação de contas
  • Inconsistências na gestão de pessoal

 

Essas brechas administrativas foram fundamentais para permitir que pessoas sem qualquer vínculo real com o projeto recebessem pagamentos mensais.

 

Este não é um caso isolado. Em janeiro deste ano, o MPRJ já havia denunciado 19 pessoas envolvidas em outro esquema de desvio de mais de R$ 6 milhões em projetos de extensão da UERJ, incluindo o próprio Escola Criativa e de Oportunidades. A prática, segundo os promotores, era baseada no uso indevido de cargos e favorecimento de pessoas próximas para recebimento de salários sem contraprestação de serviços.