Vitor Ferraz destaca transparência na relação do Bahia com CBF: “Não concordamos sempre”

Na última terça-feira (3), o diretor de Operações e Relações Institucionais do Bahia, Vitor Ferraz foi o convidado do podcast do Bahia Notícias, o BN na Bola, Durante a conversa, o profissional explicou a relação do Esquadrão com a CBF, e afirmou que a instituição diverge de algumas decisões tomadas pela entidade máxima do futebol. 

“O Bahia precisa estar sempre participando desse tipo de discussão para se posicionar, para contribuir e para continuar exercendo o papel de protagonismo que sempre exerceu. A gente sempre tenta manter a melhor das relações com essas instituições, o que não significa dizer, necessariamente, que é um processo de concordância. A gente diverge em diversos momentos. Divergir não significa que a gente é inimigo de ninguém, que você quer o mal, você simplesmente tem uma posição diferente. A divergência colocada de maneira honesta contribui muito mais do que uma concordância irracional, e é assim que o Bahia tenta se posicionar, de maneira independente, firme e sempre muito respaldada de critérios, análises, estudos, isso que é importante”, completou. 

Além disso, o diretor ainda opinou sobre a nova gestão da Confederação Brasileira de Futebol, e disse que a entidade precisa discutir os maiores problemas do esporte no país. 

“A CBF passa agora por um momento de mudanças importantes, com suas circunstâncias, e isso precisa ser revisto. A gente precisa ter uma análise do futebol em relação a estabilidade institucional, mas tem lá suas questões que foram resolvidas de acordo com o estatuto da CBF e com suas regras, além de estar em um momento de reposicionamento, de compreensão das pessoas que estão chegando. A gente tem alguns problemas macro que precisam ser enfrentados como profissionalização da arbitragem, sobre a questão das ligas, autonomia dos clubes em relação à realizar as competições, que é um modelo utilizado nas melhores ligas do mundo, precisamos conversar também sobre o fair-play financeiro, então tem muitos temas importantes que podem e devem ser capitaneados pela CBF, que o futebol brasileiro precisa para acompanhar o movimento de evolução que a gente vem passando.”, finalizou. 

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