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Éder Miranda detalha utilização do reconhecimento facial no Barradão: "O programa SMV é pessoal e intransferível"

Por Thiago Tolentino

Éder Miranda detalha utilização do reconhecimento facial no Barradão: "O programa SMV é pessoal e intransferível"
Foto: Igor Barreto/Bahia Notícias

O Esporte Clube Vitória se destacou como um dos pioneiros ao implementar o uso de reconhecimento facial como forma de acesso ao estádio Barradão, especialmente para os sócios do programa Sou Mais Vitória. Em entrevista ao BN na Bola, transmitido na última terça-feira (22), no canal do Bahia Notícias, o diretor Éder Miranda detalhou o processo de implantação da tecnologia e explicou os benefícios e desafios da medida, que vem sendo discutida intensamente entre os torcedores.

 

Segundo Éder, os testes começaram ainda em 2023, durante a Série B, inicialmente no setor de cadeiras. A decisão de não implementar de forma imediata foi estratégica.

 

“Fizemos alguns testes no setor de cadeiras e passamos meses avaliando. O Vitória foi o primeiro clube do Brasil a iniciar esses testes com reconhecimento facial. Preferimos testar bastante antes de implantar, porque sabíamos que seria uma mudança cultural muito forte”, explicou.

 

A implantação foi gradual: após as cadeiras, a tecnologia foi expandida para a arquibancada e, em seguida, para o torcedor que compra ingresso, incluindo o visitante. Durante o processo, o clube manteve habilitadas opções como o QR Code do check-in e a carteira física de sócio, em caso de falhas no sistema.

 

“Muitos torcedores já usam e comentam nas redes sociais: ‘Gente, eu já uso o facial e funciona perfeitamente, é excelente, a entrada é rápida’”, reforçou.

 

Apesar das críticas de parte da torcida, Éder foi categórico ao afirmar que o uso do reconhecimento facial é uma medida de segurança e de combate a fraudes — especialmente contra o uso indevido do plano de sócio.

 

“O programa Sou Mais Vitória é pessoal e intransferível. Quem pode entrar com ele é você, sócio. Não pode ser um amigo, primo, ninguém. Infelizmente, tem gente que aluga o sócio, empresta, anuncia em rede social. Isso não pode. Está claro no regulamento”, afirmou.

 

De acordo com o dirigente, o reconhecimento facial garante que apenas o proprietário do plano tenha acesso ao estádio, trazendo benefícios como agilidade na entrada, maior controle e confiabilidade no processo.

 

“Você chega, mostra o rosto e entra. Não precisa lembrar de carteira, cartão, nada disso”, completou.

 

Éder também destacou que a venda física de ingressos ainda não está conectada ao sistema de reconhecimento facial, por questões estruturais. No entanto, ingressos comprados online já podem ser vinculados ao facial.

 

Apesar de reconhecer que podem surgir problemas durante a transição, o dirigente garante que a tecnologia veio para ficar.

 

“Vamos ter percalços? Sim. E vamos corrigir. Mas não vamos deixar de implementar algo tão bom por causa disso. A gente não vai brigar com a tecnologia — vamos usá-la a nosso favor", concluiu. 

 

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