Chuva de garrafas e briga com bandeirinha marcam semifinal da Série B do Cearense; veja registros
Por Redação
A semifinal da Série B do Campeonato Cearense entre Maranguape e Itapipoca, disputada no último fim de semana no Estádio Perilão, foi marcada por cenas de violência dentro e fora de campo. Após a vitória do Maranguape por 3 a 0, torcedores e membros da comissão técnica do Itapipoca protagonizaram agressões e confusão generalizada.
A tensão começou após o segundo gol do Maranguape, marcado de pênalti por Aldair. O jogador comemorou de forma provocativa, tirando a camisa e se direcionando à torcida adversária. Em resposta, garrafas e latas foram arremessadas no gramado. Veja:
O árbitro Raimundo Rodrigues de Oliveira Júnior relatou o episódio em súmula: "O jogo foi interrompido por três minutos após o arremesso de objetos por parte da torcida do Itapipoca. A partida seguiu com novas paralisações ocasionadas pelas mesmas atitudes, que só cessaram após a intervenção da Polícia Militar."
O cenário ficou ainda mais grave após o apito final. O roupeiro do Itapipoca, Antônio Gutemberg Teles, invadiu o campo, empurrou um jogador adversário e agrediu verbal e fisicamente a equipe de arbitragem. O bandeirinha Cleberson do Nascimento Leite chegou a ser empurrado no peito e tentou se defender com sua própria bandeira. Assista:
"Após empurrar o jogador número 3 do Maranguape, Luiz Gabriel, o roupeiro partiu para cima da arbitragem e agrediu verbalmente com palavras de baixo calão. Em seguida, tentou agredir fisicamente o árbitro assistente com socos", detalhou o árbitro na súmula.
Com a vitória, o Maranguape garantiu o acesso à elite do futebol cearense em 2026, algo que não ocorria desde 2018. O clube vai disputar a final da competição contra o Quixadá, que eliminou o Crato na outra semifinal.