Augusto Britto ressalta influência de Fábio Mota na reestruturação do basquete do Vitória: "Tenho que agradecer"
Por Carlos Matos
O convidado do podcast BN na Bola na última terça-feira (25) foi Augusto Britto, coordenador de basquete do Vitória. Durante a conversa com Hugo Araújo e Thiago Tolentino, o gestor falou da influência do presidente do Leão, Fábio Mota, na reconstrução da equipe de basquete, afirmando até que comprar a ideia de voltar com a modalidade no momento em que o time disputava a Série C era uma atitude corajosa.
“O presidente Fábio Mota sempre buscou ouvir o torcedor. Ele sempre faz enquetes e tudo mais, e um dos pedidos gritantes do torcedor era a volta do basquete. A partir daí, ele teve uma conversa, a gente alinhou e ele comprou a ideia dessa volta do basquete. A gente sabe que o clube vivia um momento difícil naquela época, no âmbito financeiro principalmente. No futebol, estávamos na Série C, uma situação delicada. Apostar em outros esportes em momentos como esse é uma atitude corajosa, mas o presidente é bem arrojado, quando ele coloca algo na cabeça, ele encontra uma forma de desenvolver e ele corre atrás, eu tenho que agradecer muito, porque se não fosse por Fábio Mota, o basquete não teria voltado ”, explicou Augusto.
O dirigente destacou que os dois primeiros anos da volta do basquete do Vitória foram mais complicados por conta do contexto que o clube vivia como um todo. O orçamento baixo, o foco no principal atrativo do Rubro-Negro, futebol masculino profissional, necessitava de uma atenção maior naquele momento, mas ainda assim, Augusto e Fábio compraram a ideia de recolocar a marca do Esporte Clube Vitória no cenário do basquete.
“Então nesse contexto complicado, onde a equipe de futebol se encontrava na Série C, tinha muita dificuldade, mas a gente comprou essa ideia e foi construindo aos poucos. No basquete, o primeiro ano foi muito difícil para a gente, mas a proposta era justamente competir, voltar para uma competição nacional. Então foi uma proposta mais humilde, um orçamento mais apertado e com a perspectiva de participar, e os dois primeiros anos foram assim. Não tínhamos o poderio financeiro para brigar diretamente com as grandes equipes, foi mais uma inserção da marca Vitória no basquete novamente”, comentou o gestor.
Em 2025, o Vitória disputa a Liga Ouro, uma competição de acesso para o Novo Basquete Brasil (NBB), onde, dentre as seis equipes participantes, o campeão garante a promoção para a elite do basquete nacional. Augusto afirmou que o foco é subir para o NBB, torneio que o Rubro-Negro disputou pela última vez em 2018.
“Neste ano, miramos algo um pouco mais relevante, estamos tendo uma ascensão do clube, seja no futebol ou até mesmo nas estruturas que estão sendo montadas pelo presidente, então a gente (basquete) surfa também nessa guinada do clube. Projetamos voos mais altos, de início almejamos o retorno para o NBB, mas já estamos competindo na Liga Ouro, que é uma competição difícil, um nível alto de basquete também, então todo o investimento tem que ser feito. Então neste terceiro ano, nosso foco é voltar para a elite do basquete nacional, que é o NBB", detalhou.
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