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Leila Pereira sugere que clubes brasileiros migrem para Concacaf em protesto contra Conmebol

Por Redação

Leila Pereira concedendo entrevista à TNT Sports
Foto: Reprodução/TNT Sports

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, levantou a possibilidade de os clubes brasileiros deixarem a Conmebol e se filiarem à Concacaf (Federação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe). A declaração veio na última segunda-feira (10), antes do Choque-rei pelo Paulistão e após a punição branda aplicada ao Cerro Porteño pelo caso de racismo sofrido pelo atacante Luighi, do Verdão, na Libertadores Sub-20. Veja:

 

 

 

"Já que a Conmebol não consegue coibir esse tipo de crime [racismo], não consegue tratar os brasileiros com o tamanho que os clubes representam à Conmebol, por que não pensar em nos filiarmos à Concacaf? Só assim vão respeitar o futebol brasileiro. É uma coisa a se pensar", afirmou Leila à TNT Sports.

 

REUNIÃO NA CBF E CARTA À FIFA
Leila também revelou que terá uma reunião com Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, nesta quarta-feira (13), onde pretende discutir o assunto com outros representantes dos clubes brasileiros.

 

"Tenho uma reunião quarta-feira na CBF, vou conversar com os clubes brasileiros que vão estar lá e com o Ednaldo [presidente da CBF]. É uma semente a se plantar. Se não somos respeitados aqui na América do Sul, por que não ir à Concacaf? Com certeza, financeiramente seria melhor para os clubes brasileiros. Poderíamos pensar seriamente sobre isso", completou.

 

Além disso, a mandatária afirmou que os clubes filiados à Libra e à LFU enviaram uma carta à FIFA solicitando que a entidade tome providências contra os casos de racismo e pressione a Conmebol para adotar punições mais severas.

 

A dirigente criticou duramente a punição ao Cerro Porteño, que recebeu uma multa de 50 mil dólares, teve que publicar mensagens contra o racismo e jogou com portões fechados na última rodada da Libertadores Sub-20.

 

"Estou indignada com a pena aplicada pela Conmebol. Sub-20 não tem público, tinha meia dúzia de racistas naquele dia. A pena de 50 mil dólares para um crime de racismo... Se você atrasa [para entrar em campo] são 100 mil dólares, 78 mil se acender sinalizador. Vejam como a Conmebol encara o crime de racismo. É um absurdo", criticou Leila.