Aos 39 anos, a meia-atacante Marta voltou a falar sobre seu futuro dentro e fora dos gramados. Em entrevista concedida na zona mista ap&oacute;s o treino da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira na Granja Comary, na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (8), a camisa 10 do Brasil e do Orlando Pride revelou que sonha em ser m&atilde;e e n&atilde;o descarta se afastar do futebol em breve para realizar esse desejo pessoal.

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&quot;Eu tenho um sonho muito grande, que &eacute; ser m&atilde;e. E se amanh&atilde; eu acordar e falar: &#39;Meninas, j&aacute; deu. Decidi, vou seguir e tentar (ser m&atilde;e)...&#39;. Mas o meu desejo maior &eacute; ver o Brasil levantar esse caneco (da Copa do Mundo), a&iacute; depois a gente v&ecirc;&quot;, afirmou Marta. 

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&quot;Se tiver que brigar por mais apoio, que a gente reivindique. Eu n&atilde;o tenho medo algum de como vai ser depois. Vamos aproveitar&quot;, concluiu.

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Apesar da reflex&atilde;o sobre o futuro, Marta participou normalmente das atividades da equipe na Granja Comary e segue como uma das lideran&ccedil;as da Sele&ccedil;&atilde;o na disputa da Copa Am&eacute;rica Feminina de 2025, que ser&aacute; realizada no Equador. A jogadora disputar&aacute; sua quarta edi&ccedil;&atilde;o da competi&ccedil;&atilde;o continental &mdash; tendo vencido todas as anteriores em que atuou.

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A jogadora estreou no torneio em 2003, no Peru, aos 17 anos, e conquistou o t&iacute;tulo logo em sua primeira participa&ccedil;&atilde;o. Em 2010, na Argentina, foi artilheira com nove gols em sete jogos e levantou novamente a ta&ccedil;a. Em 2018, no Chile, comandou o time como capit&atilde; e saiu campe&atilde;. Ela ficou fora da edi&ccedil;&atilde;o de 2014 devido a uma les&atilde;o.

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Na atual edi&ccedil;&atilde;o, a Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira est&aacute; no Grupo B, ao lado de Bol&iacute;via, Col&ocirc;mbia, Paraguai e Venezuela. As sele&ccedil;&otilde;es se enfrentam em turno &uacute;nico na primeira fase, com os dois primeiros colocados avan&ccedil;ando para as semifinais. O Brasil estreia contra a Venezuela no dia 13 de julho, &agrave;s 21h. Depois enfrenta a Bol&iacute;via no dia 16, &agrave;s 18h, o Paraguai no dia 22, &agrave;s 21h, e encerra a fase de grupos contra a Col&ocirc;mbia, no dia 25, tamb&eacute;m &agrave;s 21h.

A jogadora da Sele&ccedil;&atilde;o Brasileira, Marta, criticou nesta quarta-feira (9) a pouca visibilidade dada pela imprensa &agrave; <a href="https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/73657-brasil-vence-os-eua-fora-de-casa-pela-primeira-vez-na-historia-do-futebol-feminino">vit&oacute;ria do Brasil sobre os Estados Unidos, em amistoso realizado na Calif&oacute;rnia na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (8).</a> O resultado encerrou um jejum de dez anos sem vit&oacute;rias sobre a sele&ccedil;&atilde;o norte-americana.

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&ldquo;Acordei com uma &oacute;tima not&iacute;cia. Depois de 10 anos, a nossa sele&ccedil;&atilde;o ganhou das americanas. &Eacute; s&oacute; o que aparece no Instagram, porque nos sites de not&iacute;cias pouco se fala. Destacam mais quando perde, n&eacute;?! N&atilde;o vi nada nos sites de not&iacute;cias&rdquo;, afirmou a atleta, por meio de um v&iacute;deo publicado nas redes sociais.

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Marta, que se despediu da Sele&ccedil;&atilde;o em 2024 ap&oacute;s 22 anos de trajet&oacute;ria, tamb&eacute;m elogiou a atua&ccedil;&atilde;o das jogadoras. Atualmente no Orlando Pride, dos Estados Unidos, ela explicou que n&atilde;o assistiu &agrave; partida, mas celebrou o resultado.

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&ldquo;N&atilde;o assisti o jogo, era bem tarde aqui (nos EUA). Acordo seis horas da manh&atilde; todos os dias. Mas a primeira coisa que apareceu no meu telefone quando abri foi a vit&oacute;ria da sele&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o parab&eacute;ns, meninas&rdquo;, declarou.

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O confronto fez parte da Data Fifa e marcou uma das vit&oacute;rias mais expressivas da equipe brasileira nos &uacute;ltimos anos.

O nadador brasileiro Gabriel Ara&uacute;jo foi eleito o melhor atleta paral&iacute;mpico de 2024 pela tradicional premia&ccedil;&atilde;o Campe&otilde;es dos Campe&otilde;es do jornal franc&ecirc;s L&#39;&Eacute;quipe. A escolha, feita pelos jornalistas da publica&ccedil;&atilde;o, destacou o desempenho do atleta nos Jogos Paral&iacute;mpicos de Paris 2024, onde conquistou tr&ecirc;s medalhas de ouro nas provas de 200 metros, 50 metros costas e 100 metros costas, na classe S2.

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Gabriel, conhecido como Gabrielzinho, apareceu na capa da edi&ccedil;&atilde;o de sexta-feira (27) ao lado de nomes como o nadador franc&ecirc;s L&eacute;on Marchand, a ginasta norte-americana Simone Biles e a nadadora chinesa Yuyan Jiang, todos vencedores em suas respectivas categorias.

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Na vota&ccedil;&atilde;o, o brasileiro superou o nadador bielorrusso Ihar Boki e o paraciclista franc&ecirc;s Alexandre L&eacute;aut&eacute;. Gabriel j&aacute; havia se destacado nos Jogos Paral&iacute;mpicos de T&oacute;quio 2020, onde tamb&eacute;m conquistou tr&ecirc;s medalhas.

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Gabriel Ara&uacute;jo nasceu com focomelia, uma condi&ccedil;&atilde;o cong&ecirc;nita que impede a forma&ccedil;&atilde;o normal dos bra&ccedil;os e das pernas. Ele conheceu a nata&ccedil;&atilde;o por meio de um professor de Educa&ccedil;&atilde;o F&iacute;sica durante os Jogos Escolares de Minas Gerais (JEMG). Desde ent&atilde;o, tornou-se um dos principais nomes da nata&ccedil;&atilde;o paral&iacute;mpica brasileira.

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A conquista de Gabriel em Paris consolida sua trajet&oacute;ria de supera&ccedil;&atilde;o e excel&ecirc;ncia esportiva, colocando-o entre os maiores atletas paral&iacute;mpicos do mundo.

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