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Sport se pronuncia sobre punição sofrida: "Cortina de fumaça"

Por Redação

Sport se pronuncia sobre punição sofrida: "Cortina de fumaça"
Foto: Reprodução

Na noite desta terça-feira (12), o Sport se pronunciou a respeito da punição sofrida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), de perda de oito mandos de campo, por conta do ataque sofrido pelo ônibus do Fortaleza, realizado por torcedores Rubro-Negros.


O clube classificou a punição recebida como "descabida" e "cortina de fumaça", e ainda afirmou que os verdadeiros criminosos ainda estão soltos. Presidente do clube, Yuri Romão também se pronunciou sobre a decisão em vídeo divulgado pelo Leão da Ilha.


"O Sport não aceita essa punição pois não nos sentimos responsáveis por essa ação (...). Não é possível que após 20 dias do ocorrido ainda não tenhamos ninguém punido. Ou seja, os verdadeiros criminosos continuam soltos e nesse momento rindo do STJD . Quem está sendo punido é o clube, os nossos atletas e os nossos funcionários", disse Romão.


Confira pronunciamento do clube na íntegra:


O Sport Club do Recife se posiciona contrário a punição imposta pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na manhã desta terça-feira (12). A vice-presidência jurídica do Rubro-negro vai recorrer dessa decisão descabida e injusta.


Não se pode novamente tratar de um tema tão complexo, que hoje é uma chaga nacional, de maneira tão rasa. Não é possível ir pelo caminho de decisões comprovadamente ineficazes só para criar uma falsa sensação de justiça que nada reflete na realidade e que em nada resulta na redução da violência. É só mais uma cortina de fumaça.


Pelo contrário. Esse tipo de punição coletiva, na verdade, atinge milhões de torcedores inocentes e instituições com centenas de trabalhadores, profissionais e prestadores de serviço, deixando justamente o caminho livre para os verdadeiros criminosos cometerem atos de covardia e violência, como aconteceu no dia 22 de fevereiro. Criminosos que continuam soltos por aí, sem nenhuma responsabilidade dos atos e que seguem aterrorizando a todos que vivem o futebol brasileiro, independente de time, cidade ou Estado. O Sport não pode ser responsabilizado por isso!


Punir uma instituição que não tem nenhuma relação com a torcida organizada, que cumpriu com todas as orientações de segurança e que não tem nenhum poder de Estado para coibir bandidos pela cidade não é fazer justiça. É querer mostrar serviço sem atentar para o verdadeiro problema. A punição, além de não resolver, acoberta e tira o foco e a pressão de se investigar os culpados e as organizações criminosas por trás dos atos.


Não punir esses indivíduos, e sim os clubes, é um caminho desleixado para um problema tão sério. Estamos vivendo um problema social e não desportivo. Uma crise de segurança pública, de norte a sul, rodada após rodada. É preciso entender e levar a sério a complexidade do tema. Cobrar atitude dos órgãos responsáveis. Afinal, nenhum clube do Brasil vai resolver esse grave problema sozinho.


Só com comprometimento total do poder público, responsabilidade, rigidez e cooperação dos serviços de inteligência é que vamos avançar.