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“Não há mais revelações como antigamente”, dispara ex-jogador Edilson ‘Capetinha’ após eliminação da Seleção Olímpica

Por Rebeca Menezes / Thiago Teixeira

“Não há mais revelações como antigamente”, dispara ex-jogador Edilson ‘Capetinha’ após eliminação da Seleção Olímpica
Foto: Rodrigo Castro / Bahia Notícias

Após perder para a Argentina no último domingo (11) e ficar de fora dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, a seleção brasileira masculina deixou muitos torcedores na bronca. Dentre eles, o ex-jogador Edilson ‘Capetinha’ que afirmou estar muito decepcionado com a atual safra da Granja Comary. A declaração foi dada ao Bahia Notícias, nesta segunda-feira (12). 

 

Curtindo o quinto dia do Carnaval de Salvador, o baiano pontuou que veio renovar as energias na folia soteropolitana, já que atualmente mora em São Paulo, e que vem acompanhando o cenário das categorias de base do Brasil.

 

“Como pentacampeão mundial, fico muito triste de ver o futebol brasileiro neste momento e perceber que não há mais revelações como antigamente. Eu acho que Deus não chegou para a gente e disse: "Aqui no Brasil não vai ter mais talentos, não." Isso não é verdade. Nós temos talentos em todo o Brasil. Deus dá talento a qualquer pessoa, independente de raça ou cor”, disse o ex-jogador e ídolo em equipes como Vitória, Flamengo e Corinthians.

 

O Brasil vinha de dois ouros olímpicos nos jogos do Rio-2016 e Tóquio-2020. Após a partida, o técnico Ramon Menezes lamentou e disse que o futebol "é feito de detalhes". Na opinião do ‘Capetinha’, esses resultados só denotam uma falta de investimento nas categorias de base. Ele pontua que é necessário que se amplie a atenção ao celeiro de atletas para que o Brasil não deixe de ser o país do futebol.

 

“Claro que precisamos trabalhar na base para garantir que jogadores com estatura menor, como eu, Neymar, Romário, e outros que têm talento, possam jogar futebol. Não podemos perder esse tipo de jogador, esse modelo de jogador. Estamos perdendo nossa essência no futebol. Não depende de tamanho, força, ou nada disso. Se o cara tiver talento, o resto ele pega. Então, eu falo para os profissionais: “Olhem com mais carinho para os talentos. Não olhem para a força, tamanho ou beleza. Olhem para o talento do jogador”. Assim, vamos voltar a produzir e voltar a ser campeões como sempre fomos”, pontuou o ex-atleta.