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Barbosinha admite que Jacuipense não queria pegar o Água Santa na 1ª fase da Copa do Brasil: "Adversário difícil"

Por Leandro Aragão

Barbosinha admite que Jacuipense não queria pegar o Água Santa na 1ª fase da Copa do Brasil: "Adversário difícil"
Foto: Lucas Pena / EC Jacuipense

Coordenador técnico do Jacuipense, Quintino Barbosa, mais conhecido como Barbosinha, avaliou o Água Santa, adversário da primeira fase da Copa do Brasil. O dirigente admitiu que o time paulista estava na lista dos que o Leão do Sisal não queria enfrentar logo de cara no torneio nacional.

 

"Dos adversários que nós não queríamos, um deles era o Água Santa. Não que a gente não tenha condições de passar, mas porque é um adversário difícil, que vem de um Paulista muito forte. Tem um elenco formado esse ano também forte para brigar pelas competições que tem como Copa do Brasil, Série D do Brasileiro, Paulista. Tem Neilton e alguns jogadores que já jogaram Série A. Temos tudo para passar, mas se falar a nível de adversário, é um dos mais difíceis da chave. Mas temos a vantagem do empate, que não se deve jogar fora", avaliou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Nesta primeira fase, os confrontos serão definidos em jogo único, com o mandante sendo o time com posição inferior no Ranking Nacional de Clubes. Por estar em melhor colocação na lista da CBF, o Jacuipense será o visitante, mas por outro lado, o regulamento prevê a vantagem do empate. Já o dono da casa precisa vencer para avançar de fase.

 

Além da dificuldade do adversário, Barbosinha ainda citou o momento vivido pelo time de Riachão do Jacuípe no Campeonato Baiano. Vice-campeão nas duas últimas edições, o Leão do Sisal amarga a lanterna na tabela de classificação com três pontos, um a menos do que o Atlético de Alagoinhas, que está fora da zona de rebaixamento em oitavo lugar. Em quatro jogos disputados até o momento, a equipe perdeu três e venceu apenas, e tem a terceira pior defesa da competição. Para o dirigente, o elenco precisa virar a chave para separar as duas competições na hora de entrar em campo.

 

"Principalmente, pelo nosso momento no Baiano, vamos precisar trabalhar muito o emocional dos atletas. Para que não interfira no outro campeonato, porque é outra situação. Vivi situação parecida com a Juazeirense, que vinha fazendo um Campeonato Baiano irregular, mas fizemos uma Copa do Brasil com excelência. Então, é tentar mostrar aos jogadores que é uma competição diferente, é mata-mata, o emocional é diferente, o clima e o ambiente são diferentes", destacou.

 

O Jacuipense entra em campo nesta quinta-feira (1º), às 19h15, para receber a visita do Bahia de Feira, na Arena Valfredão, pela quinta rodada do estadual.

 

"O Jacuipense deu azar de pegar uma sequência ruim com Vitória dentro de casa e Juazeirense fora e nós entendíamos que iriamos ter dificuldades nesses dois jogos, mas teríamos força para buscar, tanto que ganhamos do Atlético de Alagoinhas no terceiro jogo e perdemos para o Itabuna. Claro que o campeonato ficou muito difícil para nós agora a nível de classificação, mas não impossível. Temos que jogar com nível de erro muito baixo agora", disse Barbosinha. "Falar em classificação hoje é utopia. Temos condições de classificar? Temos. Mas primeiro precisamos sair dessa situação incômoda que ninguém esperava estar em último lugar na quinta rodada", continuou.

 

TÉCNICO AMEAÇADO?
Apesar dos maus resultados, Barbosinha descartou uma troca de técnico e que Jonilson Veloso segue no comando do time, já que o planejamento do clube vai até o final do ano. Além disso, ele admitiu erro da diretoria na montagem do elenco.

 

"Primeiro, temos um planejamento de execução anual, independente de competição ou não, o Jacuipense hoje trabalha o ano inteiro. Jonilson conhece muito bem o clube, já tivemos momentos bons e difíceis, existe uma confiança total no trabalho dele. O Jacuipense não pensa de uma maneira em que o culpado é o treinador, pensamos no trabalho do dia a dia do treinador, do comando dele com o grupo, com o staff, comissão e isso ele tem. Então, ele tem nossa confiança e vamos até o fim, porque temos Série D, Copa do Brasil e há um planejamento, um projeto. Achamos que temos força para buscar e não vamos sofrer o rebaixamento. Esse momento é do futebol, você passa por momento ruim, assim como passamos por momentos bons. Então, o cargo dele não está ameaçado. É um trabalho sólido e que acreditamos muito nisso", analisou. "Tem time que está ganhando, mas não é o treinador. Tem time que está perdendo e não é o treinador. Esse é o caso do Jacuipense, que não vem bem e a culpa não é treinador. A culpa é principalmente nossa [diretoria] que formamos a equipe", finalizou.

 

Além do Baianão e da Copa do Brasil, o Jacuipense também vai disputar a Série D do Campeonato Brasileiro. O Leão do Sisal abriu a temporada de 2024 participando da Pré-Copa do Nordeste, mas acabou sendo eliminado na primeira fase ao ser derrotado nos pênaltis pelo Botafogo-PB, fora de casa, após empate sem gols no tempo regulamentar.