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STJ determina intervenção na CBF, mas Ednaldo segue na presidência interina

STJ determina intervenção na CBF, mas Ednaldo segue na presidência interina
Foto: Glauber Guerra / Bahia Notícias

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, nesta quinta-feira (24), uma intervenção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A decisão aponta que o diretor mais velho da entidade assuma a presidência interina. 

 

Por essa regra, o baiano Ednaldo Rodrigues deixaria, em teoria, o comando da CBF. Porém, o mais velho diretor, Anonio Carlos Nunes, de 83 anos, está de licença médica, e o segundo mais velho, Antônio Aquino, de 75 anos, abriu mão do cargo. Sendo assim, o atual presidente interino, de 68 anos, segue na presidência. 

 

Ele será o responsável por convocar a eleição para decidir quem completará o mandato de Rogério Caboclo, afastado do comando em junho de 2021 por denúncias de assédio sexual e moral contra funcionárias. 

 

De acordo com o site ge.globo, a decisão é parte do processo movido Ministério Público do Rio de Janeiro contra a CBF. O órgão pede a anulação da eleição de Caboclo, realizada em 2018, e solicita alterações nas regras eleitorais da entidade. 

 

A Assembleia Geral da CBF analisou a punição de Rogério Caboclo nesta quinta-feira (24), e determinou afastamento por mais 20 meses, o que o impede de cumprir o mandato. 

 

SOBRE A ELEIÇÃO DE CABOCLO 

Em uma assembleia realizada em março de 2017, a CBF estabeleceu, sem voto dos clubes, que os votos das federações estaduais teriam peso 3, os dos times da Série A peso 2 e os da Série B peso 1. O fato deixa a eleição na mão das federações estaduais, que podem somar 81 votos, contra 60 de todos os clubes juntos. 

 

Sendo assim, o Ministério Público contesta a legalidade da eleição de Rogério Caboclo. O procurador Rodrigo Terra afirma que a mudança "não seguiu as regras democráticas previstas pela legislação". 

 

"A votação foi ilegal ao não dar chance aos opositores de viabilizar uma candidatura. Além de manter as federações como maioria no colégio eleitoral, a cláusula de barreira inviabiliza qualquer candidatura de oposição e favorece o grupo político que há décadas se mantém no poder lá. Por isso, queremos uma nova votação com chances iguais", pontuou.

 

A 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca atendeu, no ano passado, ao pedido do MP, e nomeou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol, como interventores. No entanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro derrubou a decisão.