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Marcelinho Carioca é acusado de não ter arcado com tratamento da própria mãe

Marcelinho Carioca é acusado de não ter arcado com tratamento da própria mãe
À época, meia jogava no Santo André | Foto: Daniel Augusto Jr / Ag. Corinthians

Ídolo do Corinthians, o ex-jogador Marcelinho Carioca está sendo acusado de não pagar o tratamento hospitalar da própria mãe, Sueli, que morreu em 2009. De acordo com a coluna de Diego Garcia, no Uol Esporte, a advogada Claudia Ferreira entrou com uma ação contra Marcelinho, alegando ter arcado com todas as despesas e cobrando R$ 123 mil dele. 

 

A mulher afirma que, à época, era advogada do então presidente do Santo André, clube pelo qual Marcelinho jogava, Ronan Maria Pinto. Ela conta ter atendido clientes do cartola para resolver suas questões particulares e de terceiros ligados a ele, sem receber adicional por isso. 

 

O trâmite se deu da seguinte forma: internada no Hospital do Câncer, Sueli precisava ser transferida para o Sírio Libanês após o estado de saúde dela se agravar, a pedido de Ronan. Como Marcelinho estava em concentração, o presidente do Santo André incubiu Claudia de resolver a questão. A advogada afirma ter assinado contratos médicos como avalista e bancado o atendimento emergencial. 

 

"Marcelinho Carioca, na época jogador do Santo André, não poderia ser incomodado, menos ainda, ficar preocupado com esse assunto", diz Claudia, no processo. 

 

Após a morte de Sueli, em 2009, os custos médicos ficaram sob responsabilidade da advogada. O Hospital Sírio Libanês teria entrado com uma ação na Justiça e ela foi condenada a pagar por todo o tratamento. 

 

Claudia alega que Ronan prometeu pagar por tudo, como costumava fazer. No entanto, ele foi preso pela Operação Lava Jato em 2018, não arcando com o processo. 

 

"Ronan não cumpriu com sua responsabilidade de pagar pelo tratamento da senhora Sueli, e nem o filho desta (Marcelinho Carioca), e por isso a requerente (Claudia) sofre com a penhora de sua conta e de seus bens em ação executiva (movida pelo Sírio)", alegam os advogados de Claudia.

 

O Sírio cobrava o pagamento de R$ 140 mil, com 25 parcelas de R$ 5,6 mil mensais. A advogada cobra, na ação, R$ 16,8 mil de parcelas que arcou sozinha, R$ 8,5 mil que teve penhorados por honorários e R$ 99 mil de diferença na execução movida pelo hospital. Ronan e Marcelinho foram citados pela Justiça para apresentarem defesa.