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Diretor-geral do COB fala em 'descentralização' com Congresso Olímpico na Bahia

Por Nuno Krause

Diretor-geral do COB fala em 'descentralização' com Congresso Olímpico na Bahia
Foto: Nuno Krause / Bahia Notícias

Diretor-geral do Comitê Olímpico do Brasil (COB), o ex-judoca Rogério Sampaio afirmou que a realização do Congresso Olímpico da Bahia, marcado para março de 2022, faz parte de um processo de "descentralização". 

 

"O COB deu início, a partir de 2018, deu início a um processo de descentralização dos seus eventos. Já organizamos os Jogoas da Juventude em Natal. No final do ano teremos o prêmio brasil Olímpico em Aracaju, e em março do ano que vem o Congresso Olímpico em Salvador. É um cartão de visitas do COB, onde recebemos os principais nomes da gestão esportiva, treinadores, ciência do esporte. O Brasil teve um grande desempenho nos Jogos Olímpicos e isso se deve, em grande parte, à Bahia", afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias, durante o evento de apresentação do Congresso. 

 

O próximo ciclo, até Paris-2024, será o mais curto da história, já que Tóquio-2020 foi adiado para 2021, em virtude da pandemia de Covid-19. Para lidar com o desafio, Rogério detalha que o COB tem feito um planejamento diferenciado com os atletas. 

 

"Os próprios treinadores estão repensando os processos de descanso e treinamento de seus atletas. Nós temos por exemplo atletas medalhistas olímpicos, ao invés de terem um mês de férias, optaram por dar pequenos períodos, para não perder a forma física. Cada modalidade, através de planejamento, conhecimento, pequenos detalhes, busca a solução para esse desafio. O sarrafo subiu. Ter um resultado maior do que em Tóquio é um grande objetivo", destacou. 

 

O diretor-geral, que veio para representar o presidente da entidade, Wanderley Teixeira, comentou também sobre os investimentos no esporte olímpico. Ele acredita que o Brasil está evoluindo ao longo dos anos neste aspecto. 

 

"O desenvolvimento do esporte, em seu processo de iniciação, se dá através de aporte de recursos da área pública. Eu acho que a gente tem um aporte muito grande, possibilidades, mas acho que temos sempre que avançar. Quando olho para minha época de atleta, fui campeão olímpico quase 30 anos atrás, tivemos um salto de qualidade muito grande. Por isso que em barcelona foram três medalhas e agora em Tóquio foram 21", ponderou.