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Atlético-BA: Presidente lamenta dificuldades, mas avisa: 'Jogador sabe que vem para ganhar'

Por Nuno Krause

Atlético-BA: Presidente lamenta dificuldades, mas avisa: 'Jogador sabe que vem para ganhar'
Foto: Reprodução / Youtube / Rádio Salvador FM 92,3

Apesar do título do Campeonato Baiano de 2021, o primeiro de sua história, o Atlético de Alagoinhas passou por dificuldades durante toda a temporada. Em virtude da pandemia de Covid-19, o clube ainda colhe prejuízos financeiros. No entanto, o presidente do Carcará, Albino Leite, espera um 2022 de sucesso em todas as competições que disputará. 

 

"Estamos há um ano e oito meses sem ter nossa camisa humana no estádio. As dificuldades são diversas. Para manter esse clube vivo é muito trabalho. Sempre falei: você conhece o gestor quando a empresa não tem dinheiro. Nós hoje estamos na cidade de Serrinha, com nosso planejamento financeiro. Já utilizamos uma parte da verba da Copa do Brasil, para poder oxigenar, porque essa pandemia pegou todo mundo de calça curta. Conseguimos honrar. Os atletas voltaram. Eles confiam no presidente, na diretoria. Ser campeão é uma consequência de fatores, principalmente de trabalho. No meu primeiro ano, fomos vice-campeões. No segundo, campeões. Sempre trabalhando com humildade. Nosso atleta sabe que aqui a gente sofre realmente. Mas sabe que vem para ganhar, que tem um objetivo lá na frente", afirmou o cartola, em entrevista ao programa BN Na Bola, da Rádio Salvador FM 92,3, apresentado por Emídio Pinto, Glauber Guerra e Ulisses Gama. 

 

Além de defender o título estadual, o Atlético-BA irá competir na Copa do Nordeste, na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro. A espinha dorsal da equipe, segundo Albino, foi mantida. "Fizemos contratações pontuais. Estão faltando só duas contratações, e aí o elenco se fecha. A equipe está altamente empenhada", destacou. 

 

Entre essas possibilidades de contratação, uma, em específico, está avançada: a do atacante Arthur Caculé. Ele jogou pelo Cuiabá no ano passado, por onde marcou quatro gols em nove jogos. Atualmente, está no Al-Najma, dos Emirados Árabes. 

 

"Há negociações. Não está nada engessado. Nosso gerente de futebol trabalha muito bem. É o papel dele, e ele está fazendo muito bem. Tenho certeza que as negociações estão bem avançadas", declarou. 

 

Esse deve ser o último ano de Albino Leite à frente do Carcará. O gestor revelou a necessidade que tem de descansar. "Quando eu assumi, porque ninguém queria assumir, eu não podia acabar com a história da nossa cidade. Estamos colhendo resultados. Eu tenho obrigação de dar oportunidade a outras pessoas que querem dar continuidade. Eu sou aposentado, passei 35 anos na Petrobras, eu preciso cuidar da minha família. A gente se doa, é 24 horas no ar, não é fácil. Às vezes, os conflitos internos são muito complicados. Eu preciso viver. O título depois de 51 anos era altamente merecido", disse. 

 

Antes disso, porém, ele pretende encaminhar a construção do Centro de Treinamentos do Carcará. "O processo está demorado porque o caminho tem de ser esse. Nosso terreno foi doado. Conseguimos legalizar o terreno, e agora está em processo de venda. Passou pela Câmara, houve autorização da prefeitura. Conseguimos um terreno na cidade de Aramari, de 58 mil metros quadrados. Com essa negociação, vamos pegar esse recurso e construir nosso CT. Se não puder entregar pronto, vou passar para o meu sucessor em andamento, porque acho que tem que ter pessoas com ideias, que gostem do futebol, e ter a continuidade", projetou. 

 

Confira a entrevista completa: