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Projeto para construção de pista de atletismo em Salvador deve ser aprovado em breve

Por Nuno Krause

Projeto para construção de pista de atletismo em Salvador deve ser aprovado em breve
Torneios estão ocorrendo no Colégio Militar (Foto: Gabriela Vita / Divulgação)

Salvador pode ganhar uma pista de atletismo em breve. Conforme informou a Superintendência de Desportos do Estado (Sudesb) ao Bahia Notícias, o Centro de Educação Física e Esporte (Cefe) da Universidade Federal da Bahia (Ufba) terá sua pista reformada para atender aos padrões de competição - algo que, atualmente, nenhum espaço destinado ao esporte na cidade possui. Para o projeto ser aprovado, só falta o aval da Ufba, que informou que “um convênio já foi elaborado e será brevemente assinado, passando então à etapa de execução da obra”. 

 

O convênio partiu de uma parceria entre a Federação Bahiana de Atletismo (FBA), a Sudesb e a instituição de ensino. Segundo o presidente da entidade que representa a modalidade, Og Robson, a Universidade de Brasília (UnB) doou 22 mil placas de borracha para a Bahia, que serão instaladas em volta do gramado do Cefe.

 

A FBA só teve de usar recursos próprios para fazer o transporte do equipamento, que, ao todo, pesa 70 mil quilos. “Tivemos que pagar para retirar, para não danificar as placas. Estamos aguardando, só. O projeto já foi feito, a Sudesb já fez a parte dela e agora está na mão da Ufba”, revelou, em entrevista ao BN. 

 

Além do piso, a ideia é também ampliar a pista para sete raias - hoje, ela tem seis - para desenvolver novos projetos. “A contrapartida que vamos ter é uma escolinha de iniciação esportiva, para a qual vamos buscar apoio com o governo do estado, para as competições serem realizadas lá. Cursos de educação física, fisioterapia, e outros serão contemplados para usar o espaço, também. A pista vai ser um grande laboratório. Parece que vai ter uma sala de musculação, mas ainda não está garantido”, afirma Og. 

 

Sem as condições ideais, as competições da FBA e os treinos dos atletas baianos são realizados, atualmente, na pista do Colégio Militar de Salvador, localizado na Pituba. O piso é de barro e pedra, assim como a maioria na cidade, e tem gerado dificuldades para os competidores (saiba detalhes aqui). 

 

No último domingo, por exemplo, durante o Campeonato Baiano, o velocista Thiago Henrique tropeçou na largada dos 100 metros rasos porque o bloco de partida não estava bem fixado ao chão (lembre aqui). Ele teve de fazer uma corrida de recuperação para conquistar o tetracampeonato estadual.

 

Entre as pistas já disponíveis na Bahia, a que ficava no Sesi Simões Filho foi se degradando e, com quatro anos de uso, teve bolhas e infiltrações. “Toda a parte emborrachada foi perdida, e hoje a pista está um cimento”, disse Og. A da Fonte Nova deixou de existir após a demolição do estádio e a reconstrução para a Copa do Mundo. A de Pituaçu, por sua vez, é de concreto, e, segundo a Sudesb, “não segue o padrão oficial para sediar competições”.