Comissão recomenda afastamento de Caboclo por 15 meses por 'atitude inapropriada'
A Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que analisa os casos de denúncias de assédio sexual e moral cometido pelo dirigente contra funcionárias da entidade, recomendou, nesta terça-feira (24), o afastamento de Rogério Caboclo por 15 meses da presidência. Segundo o ge.globo, o texto classificou a conduta do cartola como "atitude inapropriada".
Como já está afastado há 3 meses, para que os fatos fossem apurados, Caboclo teria de cumprir mais 12 e, enquanto isso, o presidente interino Coronel Nunes ficaria no cargo. A decisão da Comissão revoltou os gestores das federações estaduais.
Caso a pena seja mantida, a volta de Caboclo ocorreria em setembro de 2022, praticamente impossibilitando-o de concorrer a uma nova eleição, prevista para abril do mesmo ano, com mandato iniciando em 2023.
A recomendação da Comissão de Ética ainda tem de passar pelo crivo da Assembleia Geral da CBF, com os presidentes das 27 federações estaduais. Ainda de acordo com o ge.globo, estes pretendem absolver Caboclo, por conta da irritação com a decisão. Isso permitira a volta imediata do mandatário à presidência.