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Após Afeganistão desistir de Paralimpíada, atleta pede ajuda

Após Afeganistão desistir de Paralimpíada, atleta pede ajuda
Foto: IPC

Após o Comitê Paralímpico do Afeganistão anunciar, nesta terça-feira (17), que o país não participaria dos Jogos Paralímpicos de Tóquio (saiba mais detalhes aqui), a atleta Zakia Khudadadi, do taekwondo, que seria a primeira mulher afegã a participar do evento na história, pediu ajuda.

 

"Minha intenção é participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, por favor, segurem minha mão e me ajudem", afirmou, em vídeo enviado à agência de notícias Reuters. No momento, o país vive uma enorme tensão com a tomada do poder pelo Talibã, organização islâmica que governou a nação entre 1996 e 2001, e que ficou conhecida por privar liberdades individuais de minorias.

 

Tanto Zakia como Hossain Rasouli, do atletismo, deveriam chegar a Tóquio nesta terça. Contudo, foram impossibilitados pelo caos ocorrido no aeroporto de Cabul, capital do Afeganistão.

 

Na primeira entrevista oficial concedida pelo Talibã, os chefes da organização afirmaram que respeitariam os direitos das mulheres de acordo com a lei islâmica. Porém, ninguém sabe ao certo o que isso significa, principalmente porque o grupo sempre teve interpretações radicais sobre o Corão, livro sagrado da religião.

 

"O fato de nós mesmos termos nos retirado dessa situação, de termos conquistado tanto, não pode ser menosprezado. Tenho sofrido muito, não quero que minha luta seja em vão e sem resultados", suplicou a atleta.