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Em nota, Caboclo explica troca de aeronaves na CBF ocorrida um dia antes de seu afastamento

Por Nuno Krause

Em nota, Caboclo explica troca de aeronaves na CBF ocorrida um dia antes de seu afastamento
Foto: Divulgação / CBF

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, se posicionou, por meio de assessoria, nesta segunda-feira (21), sobre a troca de aeronaves que ocorreu sob sua gestão na entidade. A transação teria sido feita sem o conhecimento dos diretores. Caboclo está afastado da presidência desde que uma funcionária o denunciou por assédio moral e sexual.

 

Em nota, a assessoria afirmou que o contrato para a compra do novo jato, o Legacy 500, pelo valor de US$ 14 milhões (R$ 71 milhões na cotação à época), foi aprovada pelos diretores jurídico da CBF, Luiz Felipe Santoro, e financeiro, Gilnel Botrel - aliado de Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade banido do futebol. "Sem essas assinaturas o negócio jamais poderia ter sido fechado. Foi Gilnei Botrel que recomendou e realizou o pagamento imediato naquela data", diz o comunicado.

 

A transação ocorreu no dia 4 de junho, último dia útil de Caboclo no comando do futebol brasileiro. A ideia era vender a antiga aeronave da CBF, uma Cessna 680 modelo Sovereign de 2009, por US$ 6,150 milhões (R$ 30,87 mi). A diferença entre os valores dos aviões, de R$ 41 milhões, está próxima ao superávit da confederação em 2020 - de R$ 48,8 milhões.

 

"Com a transação, a CBF trocaria uma aeronave de menor tamanho e de menor autonomia (Cessna 680 modelo Sovereign, prefixo PP-AAD), ano 2009, por uma maior, mais moderna e de maior autonomia, ano 2015. O Legacy 500 tem 490 horas de voo, enquanto o Cessna da entidade tem 2550 horas voadas. A última revisão do Cessna, feita em fevereiro, custou aos cofres da entidade US$ 370 mil", argumenta a nota. 

 

A assessoria ainda destaca que o processo de venda do Cessna 860 não foi concluído por causa do afastamento de Caboclo. Segundo o site da ESPN, contudo, a aeronave Legacy 500 deve ser vendida nesta semana pelo mesmo valor que foi comprada. 

 

Veja a nota na íntegra: 

 

A respeito da troca da aeronave da CBF, veiculada pela imprensa recentemente, o presidente Rogério Caboclo esclarece que o conceito estabelecido internamente sempre foi o da substituição do avião existente por um mais novo.

 

A decisão de comprar o jato Legacy 500, prefixo PR-HIL, foi planejada por diversos meses e foi feita para atualizar o patrimônio da entidade em condições altamente vantajosas.

 

O contrato foi aprovado e assinado pelos diretores jurídico da CBF, Luiz Felipe Santoro, e financeiro, Gilnei Botrel. Sem essas assinaturas o negócio jamais poderia ter sido fechado. Foi Gilnei Botrel que recomendou e realizou o pagamento imediato naquela data.

 

Com a transação, a CBF trocaria uma aeronave de menor tamanho e de menor autonomia (Cessna 680 modelo Sovereign, prefixo PP-AAD), ano 2009, por uma maior, mais moderna e de maior autonomia, ano 2015. O Legacy 500 tem 490 horas de voo, enquanto o Cessna da entidade tem 2550 horas voadas. A última revisão do Cessna, feita em fevereiro, custou aos cofres da entidade US$ 370 mil.

 

O Legacy 500 foi comprado por US$ 14 milhões. A aquisição foi concluída em 4 de junho, antes da divulgação das acusações contra o presidente Rogério Caboclo.

 

O processo de venda da antiga aeronave, Cessna 680 modelo Sovereign, por US$ 6,150 milhões, ainda não foi concluído em razão do afastamento do presidente, de forma unilateral e sem direito à defesa pela Comissão de Ética da CBF. Dessa forma, Rogério Caboclo não conseguiu formalizar os trâmites estatutários que autorizam a concretização da venda.