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Com pagamentos atrasados, jogadores da Ponte Preta fazem protesto e deixam CT sem treinar

Com pagamentos atrasados, jogadores da Ponte Preta fazem protesto e deixam CT sem treinar
Foto: Divulgação / Ponte Preta

O elenco da Ponte Preta se reapresentou na manhã desta quarta-feira (13) para iniciar a preparação visando o duelo contra o Náutico, no próximo domingo (17), às 16h, no Moisés Lucarelli, pela 35ª rodada da Série B. Porém, com pagamentos atrasados, os jogadores fizeram um protesto e deixaram o CT do Jardim Eulina sem treinar. A informação foi divulgada pelo site "ge". 

 

Os jogadores se reuniram no estacionamento do CT. Eles fizeram uma nova propostade acordo que foi levada para o técnico Fábio Moreno e ao executivo de futebol Alex Brasil. Depois da conversa, eles deixaram o local sem ir ao gramado para as atividades.

 

A Ponte deve três meses de direito de imagem, férias, décimo terceiro e premiações atrasadas. Além disso, a  Macaca também não pagou nove de dez parcelas do acordo firmado durante a paralisação pela redução dos vencimentos. O salário, que é declarado na carteira de trabalho, referente ao mês de dezembro não foi pago. A transferência era esperada para a última segunda (11). A dívida não ser igual para todos os atletas. Integrantes da comissão técnica e funcionários também não receberam alguns pagamentos.

 

O presidente do clube, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, comentou o protesto feito pelos jogadores no CT. Ele também falou da proposta feita pelo elenco. 

 

"Não consideramos que estamos diante de uma greve, de uma rebelião ou de um motim. De forma legítima, os atletas estão buscando a melhor forma de encontrar uma solução do passivo trabalhista que temos com atletas e funcionários. Estamos fazendo todos os esforços para resolver. Durante todo o ano de 2020, a Ponte pagou rigorosamente em dia, e até antecipado, os salários da CLT. Foi a primeira vez em 12 meses que estamos com atraso de quatro dias no salário da CLT. Quero focar na solução, tem toda uma mobilização, um esforço. Hoje os jogadores apresentaram uma proposta para tentar construir um acordo. É em torno disso que vamos buscar uma resolução o mais rápido possível, porque a rodada de ontem manteve as chances de acesso, ainda que remotas. Temos um jogo que novamente pode ser decisivo contra o Náutico. O campo está oferecendo essa oportunidade de novo. Precisamos convencer os jogadores disso e, fora das quatro linhas, cabe à diretoria a responsabilidade de buscar a solução o mais rápido possível. Não estamos de braços cruzados fingindo que o problema não existe", disse. "O que eles estão pleiteando é o salário de dezembro, o décimo terceiro e querem mais um valor de imagem. Agora com a proposta na mesa é em torno dela que vamos construir um acordo. Considero que foi uma reunião positiva que eles fizeram hoje", completou.

 

A Ponte Preta é a sétima colocada na tabela com 48 pontos, quatro a menos do G-4. Porém, as derrotas do CSA, que é o quarto, e do Juventude, em quinto, fizeram a Macaca voltar a sonhar com o acesso faltando quatro rodadas para o encerramento da competição.