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Presidente do Flu de Feira fala de problemas financeiros deixados por antigas gestões

Presidente do Flu de Feira fala de problemas financeiros deixados por antigas gestões

O presidente do Fluminense de Feira, o deputado federal Ewerton Carneiro, conhecido como Tom, relatou as dificuldades financeiras atrapalham planos de crescimento e melhorias para o clube. Em entrevista para o Acorda Cidade ele falou sobre a situação que encontrou desde que assumiu o Touro do Sertão, dos problemas no dia a dia e de projetos que gostaria de fazer pelo futebol feirense. 

 

“Quando a gente assumiu o Fluminense de Feira, finalzinho de dezembro, já existia uma comissão técnica, jogadores, tudo contratado. Naquele momento, eu não tinha como mudar tudo. A gente contratou quatro ou cinco jogadores para compor aquela equipe, mas a minha preocupação era administrar, fazer uma gestão de qualidade interna, que infelizmente o Fluminense sofre muito hoje por falta de uma gestão qualificada, onde as dívidas não param de chegar”, declarou o presidente, reforçando ainda que o clube enfrenta consequências de processos jurídicos que foram iniciados em 2008.  

 

O dirigente explicou que, apesar de conseguir equilibrar os gastos e fazer os pagamentos, o Fluminense de Feira não consegue ter reservas e garantias. “Do dia que eu entrei, até hoje, não tivemos um centavo. Paguei a folha, funcionários, tudo em dia”, contou Tom, ressaltando que o clube honra seus compromissos, mas explicou também que as logísticas para os recursos financeiros dificultam. “Por exemplo, eu consegui um patrocínio, mas o patrocinador falou que só podia depositar em conta. Esse recurso não pode entrar na conta porque está tudo bloqueado”, relatou. 

 

“Já conversei com o presidente do Fiscal Deliberativo, sobre as coisas que temos hoje. Temos um CT na BR, que está duplicando. Chamar uma empresa forte e construir um CT para nós. Pode ser na Matinha, em São José, Humildes, Limoeiro, mas fazer um alojamento legal, para a base, para o profissional e nos ajudar a pagar todos os empórios que aí está”, falou o presidente sobre os planos de modernização de infraestruturas para a equipe.

 

O presidente ainda explicou que propôs à Justiça uma negociação para que os pagamentos que forem cobrados não interfiram nos planos Deliberativos. “O Fluminense não é meu, o Fluminense é de Feira de Santana e temos que honrar não somente a cidade, mas o time maravilhoso. Com pouco, tenha certeza que estou fazendo muito e o Fluminense merece brilhar” frisou Tom.

 

Ele finalizou dizendo que pretende continuar à frente do clube dirigindo o Touro do Sertão da melhor forma. “Tenha certeza que se depender de mim, não vou colocar somente meu braço em alcance, vou administrar com transparência e isso está acontecendo. Todo mês estou prestando conta do que entra e do que sai, é uma forma de ter o sócio torcedor ao nosso lado”, finalizou.