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Marcelo Moreno relata pânico na China no início do surto do coronavírus

Marcelo Moreno relata pânico na China no início do surto do coronavírus
Foto: Bruno Haddad / Cruzeiro

Atualmente no Cruzeiro desde fevereiro, o atacante Marcelo Moreno defendia o Shijiazhuang Ever Bright até o final do ano passado e morava na China quando começou o surto do coronavírus. O boliviano relatou os momentos de pânico no país asiático.

 

"Eu estive na China. Tenho amigos que passaram por tudo desde o início, que me contaram coisas... Eu vivenciei algumas coisas tristes e meus amigos também. Vi gente com o vírus caindo do nada, e isso foi crescendo a cada dia, semana. Era muito difícil de acreditar no que aconteceu. Acho que eles tomaram a decisão da quarentena no momento certo. Tanto que estão tendo os resultados agora. Não há mais transmissão local na China. E acaba sendo um exemplo para o mundo, mostra como acatar as ordens do governo é importante", contou em entrevista ao programa "Bem, Amigos!" do "SporTV".

 

Nascido em Santa Cruz de la Sierra, Marcelo Moreno ainda falou da situação na Bolívia. A família do jogador ainda mora no país. O governo boliviano registrou 27 casos confirmados de infecção pelo Covid-19, ainda sem nenhuma morte, e determinou estado de quarentena.

 

"É um momento muito crítico para a Bolívia. Minha família mora em Santa Cruz de la Sierra. É triste. A gente tem que se unir neste momento. Lá, a quarentena é um pouco mais rígida que no Brasil. Não se pode nem circular de carro. Quem sai leva multa e pode até ser detido e passar uma noite na delegacia. Mas é necessário para eles se cuidarem. É um momento para a gente se unir e lá está tendo união", disse.

 

Marcelo Moreno, tem 32 anos, começou no futebol na base do Oriente Petrolero e antes de se profissionalizar chegou ao Vitória para as divisões de base. Ele chegou ao profissional atuando no Rubro-Negro baiano onde se destacou e foi contratado pelo Cruzeiro em 2007. Depois, ele defendeu o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e acumulou experiências pelo Werder Bremen e Wigan, emprestado pelo clube ucraniano. Ele retornou ao Brasil para jogar no Grêmio e também passou por Flamengo e novamente pelo Cruzeiro e pelo Tricolor gaúcho, antes de ir para o futebol chinês para atuar no Changchun Yatai, no Wuhan Zall até chegar ao Shijiazhuang Ever Bright.