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Segunda edição da Copa Gay do Nordeste acontece em Salvador

Por Milena Lopes

Segunda edição da Copa Gay do Nordeste acontece em Salvador
Foto: Divulgação

A segunda edição da Copa Gay do Nordeste será sediada em Salvador nos dias 28 e 29 de março. Times de Sergipe, Brasília, Pará e Amazonas, além do Dendê Futebol Clube, de Salvador, já estão confirmados no torneio que acontece entre 9h e 17h. 

 

Em entrevista para o Bahia Notícias, um dos organizadores, Elivelton Brandão, falou mais sobre o evento, as mudanças e expectativas para a edição deste ano, além da representação que a competição proporciona. Junto com ele, Robson Alves e Wellington Souza também são responsáveis por organizar o torneio.

 

“Nosso troféu do ano passado foi chamado Jean Wyllys, nosso ex-deputado, e esse ano o prêmio será o troféu Mariele Franco. A ideia é estarmos sempre homenageando alguém no grupo LGBT”, comentou Elivelton, ressaltando a concepção do evento. Além disso, o organizador comentou outras mudanças entre a edição de 2019 e de 2020. “No ano passado, o torneio aconteceu em Lauro de Freitas. Esse ano mudamos o local também, vai ser na Champion Multiarena, o espaço coberto do Shopping Bela Vista”. Ele ainda acrescentou que times de estados que não participaram no ano anterior, como Pará e Amazonas, vão integrar a competição deste ano.

 

A Copa Gay é aberta ao público, com o pedido de 1kg de alimento não perecível para doação, e a expectativa é de receber um maior número de pessoas. “Com certeza o público vai ser maior, por ser em Salvador”, afirmou Elivelton. “Muita gente deixou de ir no ano passado por ter sido na região metropolitana”, completou. Ele ainda apontou que nesta segunda edição está havendo mais investimento em publicidade, além de convites para pessoas de destaque no meio LGBT. 

 

Sobre a importância de promover a Copa Gay, Elivelton falou da relação sobre a imagem do futebol ainda ser muito atribuída ao homem hétero. “A gente sabe que existe um preconceito e campeonatos como esse mostra que nós jogamos tão bem a até melhor”, defendeu. “Antes desses times como o nosso era difícil nos ver jogando”, ressaltou. A modalidade disputada no torneio é o fut 7, com equipes de sete jogadores. Ele ainda contou que muitas pessoas que não são do grupo LGBT assistem à competição ficam surpresas. “O futebol não tem gênero, não tem orientação sexual, é para todo mundo”, finalizou.