Após queimar três substituições por questões físicas, Diniz defende DM do São Paulo
Por Leandro Aragão
O São Paulo fez as três substituições ao longo do jogo contra o Bahia, mas nenhuma delas foi por questões táticas. No primeiro tempo o atacante Pablo sentiu uma lesão e deixou o gramado. Depois, foi a vez de Juanfran pedir para sair logo aos três da etapa final. E, por último, Liziero saiu de campo com câimbras. Apesar disso, o técnico Fernando Diniz defendeu o departamento médico do clube após o final do empate em 0 a 0, na Arena Fonte, nesta quarta-feira (9), pela 24ª rodada do Brasileirão.
"Às vezes as lesões acontecem e a gente quer achar culpado, mas não tem culpado. Ninguém sabe por que machuca muito ao certo. Às vezes é pelo jogador que não falou que estava sentindo, às vezes pelo treinamento. Apontar de uma maneira muito reduzida para o departamento médico acaba cometendo uma injustiça muito grande. O departamento médico do São Paulo tem profissionais muito qualificados", afirmou na entrevista coletiva.
As lesões atrapalharam o São Paulo. Após dominar o jogo no primeiro tempo, o time caiu de rendimento na etapa complementar e levou pouco perigo à meta do goleiro Douglas, do Bahia. "Pelo volume do primeiro tempo, acredito que estávamos mais perto de ganhar o jogo. E se tivéssemos conseguido manter isso no segundo tempo teríamos boas chances de vencer", pontuou Diniz. "O Bahia tem o melhor contra-ataque do Brasil, e treinamos para evitar isso. Não foi casual. Foi muito treinado. Defendemos bem, tivemos chance de gols e limitamos muito as chances do Bahia. Mapeamos muito bem essa jogada do Bahia, que talvez seja a principal arma do time no Brasileiro", analisou.
Com o empate, o São Paulo segue na quinta colocação na tabela de classificação com 40 pontos. Enquanto o Bahia caiu para a oitava posição com 38. Na próxima rodada, o Tricolor paulista encara o rival Corinthians, domingo (13), às 18h, no Morumbi. Na véspera, sábado (12), às 19h, o Esquadrão de Aço visita o Fluminense, no Maracanã.