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Após empate do São Paulo com Bahia, Raí critica arbitragem: 'Falta de critério'

Após empate do São Paulo com Bahia, Raí critica arbitragem: 'Falta de critério'
Foto: Rubens Chiri / Saopaulofc. net

O diretor de futebol do São Paulo, Raí, concedeu entrevista coletiva no último domingo (19) e criticou a arbitragem do jogo contra o Bahia. As duas equipes não saíram do 0 a 0, no Morumbi, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. Para o executivo, faltou critério para o juiz, Daniel Nobre Bins, na hora de recorrer ao árbitro de vídeo. Ele citou o lance da lesão do volante Liziero numa dividida com Gregore, ainda no primeiro tempo, e a expulsão do atacante Toró que pisou no ombro do goleiro Douglas, na etapa complementar. Na segunda jogada, o homem do apito usou o VAR para tomar uma decisão.

 

"Estávamos conversando aqui para ver qual é a melhor ação a ser feita, mas ficou claro que foi um lance que decidiu uma partida, são dois pontos que não voltam mais. Falta de critério, incompetência. O cara pisou no tornozelo do Liziero, que saiu com 13 minutos (com uma entorse no tornozelo direito)", disse. "Não há critério. Por que o árbitro só foi ver a jogada do Toró, que nem foi agressão, e não foi ver o lance do pisão no Liziero? Qual é o critério? Isso é falta de preparo. E isso estou falando só de hoje", completou.

 

Raí ainda lembrou do lance envolvendo o atacante Alexandre Pato e o zagueiro Thuler, na partida contra o Flamengo, pela terceira rodada do Brasileirão. O jogador do Tricolor paulista levou uma forte pancada e sofreu uma contusão na cervical. O atleta do time carioca continuou em campo.

 

"Já teve a agressão ao Pato, contra o Flamengo, e também não teve VAR. Teve lance no Tchê Tchê, contra o Fortaleza, que quase quebraram o tornozelo dele, e também não teve VAR. Infelizmente, não estão sabendo usar o VAR e estão estragando o espetáculo e, principalmente, o trabalho que a gente vem fazendo", comentou.

 

Toró também falou do lance da expulsão neste domingo. Ele considerou o cartão vermelho injusto. "A bola estava em disputa. Eu fui tentar alcançar e não alcancei. Eu pisei onde tinha que pisar, não tinha o que fazer. Acho que foi injusta a expulsão. O Liziero sofreu uma pancada e não teve VAR, amarelo, nada", afirmou.

 

O técnico Cuca foi outro que se posicionou sobre os dois lances. Ele reforçou o coro da falta de critério na interpretação das faltas. "Eles disseram que foi lance de interpretação. "Eu tô grande, sei o que eu fiz", ele (árbitro) me disse. A gente tem que confiar, eles não erram por mal. Agora acho que quem está lá em cima chama ele e passa uma batata quente. De repente eles podem ajudar se não passar nada. Já vi lance que chamam por um pisão, outro igual que não, tem que organizar para criar um critério só, para não ter dúvida sobre o posicionamento do VAR", falou.

 

Com o empate, o São Paulo permanece na terceira posição com 11 pontos na tabela de classificação do Brasileiro. Já o Bahia caiu para a 11ª com sete. Os dois times voltam a se enfrentar na quarta-feira (22), às 21h30, de novo no Morumbi, pelo primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil.