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Credora pede penhora de taça do Mundial do Corinthians e acusa clube e CBF de fraude

Credora pede penhora de taça do Mundial do Corinthians e acusa clube e CBF de fraude
Foto: Daniel Augusto Jr. / SCCP

Com uma dívida de R$ 2,5 milhões, o Corinthians corre risco de ter sua taça do Mundial de Clubes de 2012 penhorada. O Instituto Santanense de Ensino Superior acusa o Corinthians e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de fraude para antecipar a premiação da Copa do Brasil e quer penhorar troféu, além de bloquear as contas corintianas para saldar a dívida. 

 

"Sem prejuízo de tais providências, a fim de viabilizar o recebimento do crédito ao qual faz juz o Exequente, considerando que as tentativas de penhora de valores pertencentes ao Executado foram todas infrutíferas, requer seja determinada a penhora da Taça do Mundial de 2012 conquistada pelo Executado e exposta no memorial do próprio clube, além da determinação de penhora online recorrente de créditos existentes em contas e/ou aplicações financeiras mantidas pelo Executado, até o limite do crédito do Exequente que, nos termos da manifestação última, perfaz o montante de R$ 2.485.952,11", diz o pedido, segundo o UOL. 

 

Oficiada para depositar o valor da premiação do vice-campeonato do Corinthians na Copa do Brasil, a CBF respondeu no dia 23 de outubro que já tinha realizado o depósito nos cofres corintianos um dia antes. 

 

Com isso, o Instituto entendeu a medida como fraude. A empresa alega que, no dia 22, diversos veículos de imprensa já haviam noticiado a ordem de penhora. 

 

"É inconteste que o Executado tinha ciência do pleito formulado pelo Exequente e, assim, em conluio com a CBF buscou adiantar o recebimento do prêmio ao qual fazia jus, frustrando, assim, o cumprimento da determinação judicial de bloqueio desses valores", diz o documento. 

 

O Instituto pede que o processo seja encaminhado ao Ministério Público. Por meio de nota, o Corinthians informou que "não houve determinação de penhora sobre a taça do mundial de 2012, mas apenas um pedido dos advogados do Instituto Santaense nos autos, considerado absurdo pela agremiação por ferir a ordem legal de preferência dos bens passíveis de penhora com o único intuito de gerar efeito midiático infundado. O clube destaca que também aciona o referido Instituto na Justiça, que mantinha tratativas para a resolução amigável da disputa e que todas as medidas legais cabíveis foram e estão sendo tomadas", afirmou o texto.