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Má relação com diretoria, jogadores e torcida resultaram na queda de Guto, aponta site

Má relação com diretoria, jogadores e torcida resultaram na queda de Guto, aponta site
Foto: Sirli Freitas / Chapecoense

Guto Ferreira começou a balançar no cargo de treinador da Chapecoense a partir da derrota para o Flamengo, no Maracanã, no dia 8 de setembro, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. De acordo com o site "GloboEsporte.com", a relação com a diretoria, grupo de jogadores e torcida não estava boa e o desgaste foi aumentando com os jogos seguintes e as decisões tomadas por ele até a demissão na manhã da última segunda-feira (15).

 

O revés para o rubro-negro carioca fez a pressão aumentar e a partida seguinte contra o Atlético-PR, cumprindo um jogo adiado pela 20ª rodada, foi encarado como a última chance dele no cargo. O time ganhou, na sequência bateu o Internacional e Guto respirou no comando. Porém, na 27ª rodada, quando a Chape perdeu para o Ceará, no Castelão, a diretoria catarinense se reuniu para definir a saída de Guto e chegou a procurar alguns substitutos como Vagner Mancini e Gilson Kleina. A demissão não aconteceu devido ao gerente de futebol André Figueiredo que conseguiu convencer os cartolas a recuarem. Em seguida, a vitória sobre o Atlético-MG deu uma sobrevida ao treinador.

 

Insatisfeita com algumas decisões do treinador, a diretoria passou a interferir na escalação do time. Contra o Palmeiras, na Arena Condá, Guto escalou o lateral-esquerdo Roberto entre os titulares. Nos jogos seguintes, os cartolas exigiram o retorno de Bruno Pacheco, que vem atuando desde então. Já contra o Fluminense, o comandante optou por Wesley Natã, que era reserva do Atlético-Go antes de retornar ao Verdão catarinense. Sem ritmo e entrosamento, ele atuou somente o primeiro tempo e não voltou mais. Além disso, algumas improvisações no time, como a escalação do meia Osman como volante sendo que ele tinha opções naturais para o setor como Canteros e Orsuza não foram bem vistas pelos cartolas.

 

Outro episódio que recaiu nas costas de Guto foi o afastamento do atacante Wellington Paulista. A decisão já sido tomada antes mesmo da chegada do treinador. Algumas pessoas chegaram a pedir a reintegração do jogador, que não foi atendida pela diretoria. Já a confiança do grupo no comandante foi minada com o rodízio de atletas. Alguns deles eram titulares em alguns jogos e no seguinte não eram nem relacionados. O caso mais recente foi de Victor Andrade. Após uma discussão com Rafael Thyere num treino, não ficou nem no banco contra o Vitória. Inclusive após a derrota para o Leão, no último domingo (14), Guto Ferreira chegou a discutir com torcedores nas arquibancadas devido aos xingamentos que estava ouvindo.

 

Guto também teve problemas com os desfalques. Ele não pôde contar com Elicarlos e Márcio Araújo contra o Vitória. Além de não ter outras peças importantes tecnicamente do time. Para ele, a diretoria não levou essa questão em conta.

 

Neste momento sem treinador, a Chapecoense encontra-se na zona de rebaixamento amargando a 18ª colocação com 31 pontos. Justamente o Vitória, que venceu o "jogo de seis pontos" resultando na demissão do treinador, está fora da degola no 16º lugar com 32.