Com passagem por clubes baianos, jogador se aposenta por lesões e decide cursar Medicina
Por Gabriel Rios
Com passagens pelo futebol baiano, o volante Alex Goiano se aposentou dos gramados com apenas 22 anos e decidiu cursar Medicina. Em entrevista ao Bahia Notícias, o agora ex-jogador revela que foi forçado a deixar o esporte por conta de lesões no joelho. “As lesões e as inflamações pós-cirúrgicas dificultaram meu retorno. Não sentia mais o joelho 100% para desempenhar meu melhor”.
Alex cursa Medicina em uma faculdade de Pedro Juan Cabellero, no Paraguai. Ele conta que foi uma escolha própria, mas que se espelha na irmã, que trabalha na área.
“Foi uma escolha minha, porém a decisão tomada em família. Minha irmã é doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás (UFG), concursada pelo estado, trabalha no COREN-GO (Conselho Regional de Enfermagem). Então ela é meu grande espelho nessa área. E também tenho um primo médico e outra prima cursando”, explicou.
Alex Goiano se aposentou dos gramados e agora cursa Medicina no Piauí Foto: Arquivo Pessoal
Atuando como volante, Alex surgiu na base do Cruzeiro aos 12 anos. Porém, um ano depois se mudou para o Atlético-PR, onde ficou por três anos. Aos 16, passou pelo Goiás, até rodar por diversos clubes em São Paulo e principalmente no Nordeste. O ex-atleta ainda acumula passagens pelo Chile e por Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
“Esses 10 anos de carreira foram maravilhosos. Conquistei alguns títulos e acessos. Sempre joguei no meio-campo, mas por ser canhoto, também atuei como lateral esquerdo”, destacou.
No futebol baiano, o ex-jogador atuou por Galícia em 2017, e PFC-Cajazeiras, no mesmo ano, com o qual foi Vice-Campeão da Série B do Baiano.
Além do PFC-Cajazeiras, o ex-volante vestiu a camisa do Galícia Foto: Arquivo Pessoal
“Foram experiências fantásticas no futebol baiano. Disputei alguns jogos da primeira divisão pelo Galícia, e na Série B fomos vice-campeões com o Cajazeiras. Fui muito feliz na Bahia, fiz grandes amigos”, relembrou.
Alex também comentou a situação dos atletas nas divisões inferiores do Brasil: “É muito complicado. A CBF precisa reformular o calendário, deixando as competições com maior tempo de disputa, para que esses atletas possam ficar empregados por mais tempo”.