Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias Holofote
Você está em:
/
/
Esporte

Notícia

Popó revela que vai subir no ringue ao som de Pabllo Vittar na próxima luta

Popó revela que vai subir no ringue ao som de Pabllo Vittar na próxima luta
Foto: Divulgação / Academia Ulysses Pereira

"Seu amor me pegou. Cê bateu tão forte com o teu amor. Nocauteou, me tonteou. Veio à tona, fui à lona, foi K.O. [knock out]". Será com esta música da cantora e drag Pabllo Vitttar que o pugilista baiano Acelino Popó Freitas vai subir no ringue para fazer a que ele diz ser sua última luta da carreira, no dia 11 de novembro, em Belém, do Pará. A revelação foi feita em entrevista publicada pelo site Uol Esporte.

 

"Além de ser uma música que fala de boxe, que exalta o nosso esporte, eu também queria fazer uma homenagem a todas as 'bichas', para que as pessoas que têm outras orientações sexuais também se sintam acolhidas no nosso esporte", explicou Popó durante uma das sessões de treinos de preparação na Academia Ulysses Pereira, em Belém.

 

No clipe da música K.O., Pabllo Vittar se apaixona por um pugilista em cima de um ringue e dentro do vestiário. Além de ter o boxe como tema de fundo, a escolha de Popó também se deve ao fato de um dos filhos de do lutador ser gay. O ex-deputado federal falou abertamente sobre a escolha apoiando um dos seus herdeiros.

 

"Desde que comecei a falar sobre isso, recebi várias mensagens nas redes sociais me parabenizando pela atitude", disse. "São pessoas que às vezes não têm o mesmo apoio em casa e que também gostariam e deveriam ser aceitas", completou.

 

Aos 42 anos, Popó ainda não tem um adversário definido, mas a organização da luta está negociando com um mexicano e um americano. Durante a carreira, o baiano sagrou-se tetracampeão mundial de boxe e é detentor de um recorde de 29 nocautes consecutivos. A família de Acelino deverá acompanhar a luta na capital paraense, exceto o filho homenageado, que segundo o pai, está em período decisivo na escola e vai assistir a luta pela televisão.