Sem comprovar gastos, Taekwondo brasileira terá que devolver R$ 5 milhões ao COB

Mesmo com a nomeação de um interventor, a Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTKD) ainda sofre um grave problema. Sem conseguir comprovar o uso de recursos da Lei Agnelo/Piva, no período de 2014 a 2016, a entidade terá que devolver R$ 5,5 milhões ao Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“O cenário hoje é bem pior do que o que encontramos na primeira semana. O que acontece é que não estamos conseguindo prestar contas do volume de dinheiro que pegamos. Do volume que temos que prestar contas e não vamos conseguir é em torno de R$ 5,5 milhões, referentes a projetos de 2014 a 2016. Precisamos de documentos fiscais para apresentar para o COB ou vamos ter que devolver dinheiro, e não vamos conseguir fazer”, afirmou o interventor Carlos Carvalho, que assumiu o posto por indicação do Ministério Público Federal, em entrevista ao globoesporte.com.

Além da falta de uma prestação de contas, a CBTKD tem outros débitos pendentes e uma dívida de R$ 600 mil em despesas com aluguel de salas, condomínio, salários de funcionários e fornecedores. Além disso, o período de transição impediu a Confederação de entregar documentos e certidões no prazo correto, o que poderá prejudicar os atletas em torneios internacionais. 

Para minimizar o problema, o Comitê Olímpico estuda uma parceria com o Ministério do Esporte para tocar os projetos relacionados ao taekwondo nacional.