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Em reunião, clubes baianos sinalizam criação de associação de futebol

Por Glauber Guerra / Edimário Duplat

Em reunião, clubes baianos sinalizam criação de associação de futebol
Foto: Glauber Guerra/Bahia Notícias
Dirigentes de clubes baianos se reuniram nesta quinta-feira (29), na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), com os deputados estaduais Marcos Manassés (PSB) e Roberto Carlos (PDT), que além de parlamentar é presidente da Sociedade Desportiva Juazeirense. O objetivo do encontro é a criação de uma associação de clubes, que tem como bandeira profissionalizar ainda mais o futebol baiano. Felipe Sales, mandatário do Jacuipense, e Dário Rego, comandante do Galícia, encabeçam a iniciativa. Segundo os cartolas, a nova entidade terá como meta a captação de recursos e ajuda para a realização de campeonatos no estado.

“Essa reunião que tivemos hoje contou com o apoio de sete a oito representantes de futebol do estado da Bahia. O presidente da Federação Bahiana nos disse que precisava de ajuda de recursos para ajudar na realização do Campeonato Baiano e criamos essa associação para ajudar Ednaldo a buscar formas de recurso para o campeonato. Estamos montando essa associação com o apoio de alguns deputados. Foi uma reunião muito boa e acredito que essa vai ser uma associação que será parceira da Federação”, afirmou Manassés, em entrevista ao Bahia Notícias, em que também comparou a ideia com a criação da Primeira Liga, entidade que reúne as maiores equipes da Região Sul, Minas Gerais e a dupla Fla-Flu. “Os clubes de futebol estão vendo que isso é um bom negócio. Ednaldo, que é uma pessoa inteligente, também está vendo isso com bons olhos e quer o crescimento do futebol no estado da Bahia. Mas tudo que estamos fazendo tem que ter ajustes”, reiterou.

 
Mesmo com apenas três dirigentes presentes na Assembleia Legislativa, outras equipes já sinalizaram apoio à criação da instituição. “A gente fica feliz com a sinalização dos clubes de querer participar de um projeto novo. Queremos fazer um projeto lado a lado com a Federação Bahiana e isso já vem desde o Baianão 2015, quando Ednaldo liberou que buscássemos patrocínios conjuntos para o final do campeonato. Muitos não puderam estar presentes hoje, mas eles já informaram que vão participar do movimento”, afirmou Felipe Sales, presidente do Jacuipense. Além do Leão do Sisal, Galícia e Juazeirense, clubes como Bahia de Feira, Ypiranga, Camaçari, Vitória da Conquista, Bahia, Colo-Colo e Flamengo de Guanambi já sinalizaram positivamente pela criação da associação.

De acordo com o deputado Roberto Carlos (PDT), a intenção da principal da entidade é dar suporte e ajudar na profissionalização das equipes no âmbito nacional do futebol. “É uma ideia boa, já tínhamos esse sentimento de ter uma instituição lado a lado da FBF que captasse recursos para o Campeonato Baiano e ajudar na administração e profissionalismo das equipes que compõem a federação. A intenção é fortalecer os clubes para ter uma terceira força baiana a nível nacional”, salientou o dirigente. Para o presidente Dario Rego, do Galícia, o envolvimento dos clubes em torno de um grupo profissional pode ajudar nos entraves em que vivem muitas das equipes de futebol da Bahia. “A nossa visão é fortalecer os clubes e termos uma assessoria jurídica e contábil, além de melhorar os nossos relacionamentos com as entidades privadas e o poder público”, confirmou.

 
Apesar de ser um dos principais estados na prática do futebol, a Bahia não consegue repetir os mesmos ganhos monetários que outros certames regionais de mesmo porte, o que pode mudar com o advento do projeto de uma liga de clubes locais. “Em alguns estados, como Santa Catarina, isso já acontece e obtém sucesso. No caso de lá, por exemplo, quatro ou cinco times estão na elite ou brigando pela série A. Lá temos, por exemplo, várias divisões e uma quantia de aproximadamente R$ 15 milhões para o estadual, mesmo caso de Pernambuco. Essa é mais uma ferramenta que vem pra somar e nos dar a possibilidade para criar divisões fortes e investir nas categorias de base, criando novos talentos”, explica Manassés. Até o momento, a associação de clubes ainda não tem um nome oficial, o que não impede a realização de seus primeiros trabalhos. “Desde que criarmos a identidade, já se começa a discutir o fortalecimento do futebol baiano”, finalizou Roberto Carlos.