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Rilion Gracie realiza seminário em Salvador: ‘Fazemos do jiu jitsu uma ferramenta positiva’

Por Júlia Belas

Rilion Gracie realiza seminário em Salvador: ‘Fazemos do jiu jitsu uma ferramenta positiva’
Fotos: Divulgação
O grande idealizador do jiu-jitsu brasileiro, Carlos Gracie, morreu em 1994. No entanto, seus 21 filhos, além dos irmãos e sobrinhos, ajudam a divulgar a modalidade até hoje. Filho caçula de Mestre Carlos, Rilion Gracie esteve em Salvador neste sábado (16) para um seminário na academia Bodytech e, mesmo sendo um feriado prolongado, 143 alunos de vários níveis do esporte compareceram ao evento para "beber da fonte" do Gracie Brazilian Jiu Jitsu. Em entrevista ao Bahia Notícias, Rilion se disse feliz com o rumo tomado pelo trabalho da família. “Estamos trabalhando para fazer do jiu-jitsu uma ferramenta positiva para o mundo, para as pessoas que estão em contato com o esporte”, afirmou, ao se declarar "particularmente muito feliz". "Gostaria que meu pai estivesse vivo para ver que a semente que ele plantou foi muito positiva e enquanto tivermos os verdadeiros adeptos, o jiu-jitsu vai estar sempre dando orgulho”, comemorou o professor.

Royce, primo de Rilion, foi um dos fundadores do UFC e campeão da primeira edição do grande evento. Na terceira, quarta e quinta edições, Rilion treinou o primo, que venceu apenas o UFC 4. “A partir do UFC, o jiu-jitsu começou a ser mais aceito. Então vieram os campeonatos brasileiros, abrimos as academias, fomos para outros eventos e agora tem eventos em todo canto do mundo”, conta o mestre. Segundo Gracie, a filosofia da modalidade mudou com o aumento do número e do nível das competições. Durante o seminário, o professor lembrou de quando os atletas participavam de um campeonato por ano. Ao BN, ele explicou a mudança. “Agora mudou um pouco o perfil. O jiu-jitsu está na espinha dorsal do MMA, mas não está mais em jogo qual é a melhor arte, devido às regras, e sim qual o lutador mais preparado, mais bem treinado”, avaliou.

De acordo com ele, a história não pode ser esquecida. “Desde o início, no Brasil, o jiu-jitsu teve o meu pai como arquiteto, visionário, e nós ajudando a colocar os tijolos. Ele tinha uma visão muito grande e planejou ter muitos filhos para construir os soldados em casa, para serem os difusores dessa mentalidade dele. Cada um tem seus alunos, a coisa cresce, e hoje temos um exército de representantes, como aqui na Bahia”, concluiu o professor.