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Entrevista

Verhine planeja melhoria na relação com torcida do Bahia e mira associação com R$ 22 mi de orçamento em 2026

Por Ulisses Gama

Verhine planeja melhoria na relação com torcida do Bahia e mira associação com R$ 22 mi de orçamento em 2026
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Economista com anos de experiência na presidência do Conselho Fiscal do Bahia, Marcus Verhine foi mais um candidato à presidência do Esquadrão de Aço entrevistado pelo Bahia Notícias. Dono de um perfil técnico e com muita discrição, o gestor financeiro pensa em uma gestão participativa para a associação no triênio 2024-2026. Para ele, o principal caminho é escutar os sócios e entender o que é preciso para um futuro positivo.

 

"Tem que ser feito um planejamento estratégico e no dia 31 de janeiro tem que ser apresentado. Vamos fazer um workshop com os sócios e as sócias para coletarmos informações e desenvolver o nosso planejamento. Vamos criar um canal de escuta para levar contribuições para a SAF, ouvindo questões específicas de acessibilidade, nossa cultura... Além disso, eles serão consultados sobre a modalidade esportiva que vamos abraçar. Estamos tendo o cuidado de não anunciar o esporte que vamos abraçar por causa disso. Vamos fazer um levantamento, consultar os sócios, fazer o estudo de viabilidade, levar para o Conselho Deliberativo e aí sim vamos abraçar", explicou.

 

Conhecedor das finanças, Verhine quer fazer uma "escadinha" na receita da associação, que vai começar praticamente de baixo a partir do ano que vem. A missão é fechar o último ano de mandato com R$ 22 milhões. 

 

"Nosso primeiro ano não vai ter resultados expressivos, será um ano de planejamento. Vamos buscar a captação, que não é simples... Não vamos ter um boom, mas estimamos uma receita de R$ 7,5 milhões no primeiro ano, no segundo ano R$ 14 milhões por conta dos esportes e no terceiro ano estamos estimando R$ 22 milhões", indicou.

 

Marcus Verhine também falou ao BN sobre a sua luta para colaborar na democratização do clube, sua experiência na visita ao Manchester City, a relação com o futebol e a cobrança pela participação dos associados no pleito do próximo sábado (2). Leia a entrevista completa:

 

Marcus, fale um pouco sobre a sua história com o Bahia e a motivação para se tornar presidente.
Eu sou um tricolor apaixonado como todos. A ligação vem desde a infância e aprendi no jogo contra o Santa Cruz [1981] que o impossível não existe e na semana passada, contra o Corinthians, mostramos que isso faz parte. Depois de muito tempo acompanhando nas arquibancadas, torcendo muito, acompanhando o título de 88, diversos jogos, passei a lutar pela democracia no clube. Fiz parte da Associação Bahia Livre, organizamos passeatas, participei da manifestação dos 50 mil em 2006, participei da organização da Conferência Gigante Tricolor em 2008 e em todo o processo da intervenção... De 2013 para cá, participei do Conselho Deliberativo e durante seis anos fui presidente do Conselho Fiscal do clube. Acompanhei todo o processo de construção da SAF, conheço bem o contrato, meu vice Rogério Silveira conhece mais a fundo e temos condições de fiscalizar o contrato, mas a intenção também é agregar valor, vamos criar um canal de escuta com o sócio para que o nosso time seja bem sucedido em campo.

 

Como foi o seu trabalho dentro do Conselho Fiscal do Bahia?
Foi um processo longo. O Bahia, após a intervenção, iniciou uma nova era de transparência. Muitos esqueletos estavam escondidos e os conselhos fiscais tiveram esse desafio. O primeiro foi o mais difícil porque enfrentou questões que ninguém sabia. Apareciam dívidas que a gente não sabia que existiam. Também acompanhei o processo todo e vi o desafio que o Conselho Fiscal da época enfrentou. Depois foi a questão de controle das contas, ver se os dados eram lançados, se isso refletia nos balanços. Depois acompanhei o processo de consolidação já com um mecanismo de acompanhamento chamado DRO, chancelado pela APFUT, o que ficou mais fácil de acompanhar. Tem questões específicas que fogem um pouco ao senso comum, como a amortização de passe de atletas, questões que acompanhamos. Nessa última gestão, o grande desafio foi a SAF, mas antes da SAF tivemos uma oportunidade de participar do acordo do Opportunity. Entendo que esse foi o maior erro recente da história do clube ao ser assinado em 2006. De forma resumida, o Bahia topou adquirir o controle do BASA pagando R$ 4 milhões, só que o clube estava na Série C e não tinha recursos. Comprometeu a receita de venda de atletas entre 2009 e 2023 para repassar ao Opportunity. Essa dívida era monstruosa, o Bahia foi à Justiça, teve uma briga grande, chegou a ganhar. Por conta disso, essa dívida não tinha sido contabilizada no balanço e finalmente, nos últimos anos, o Opportunity conseguiu reverter e já havia uma possibilidade real do clube ter que arcar com essa dívida, que já girava em R$ 116 milhões. Então foi muito importante esse acordo, me especializei nesse acompanhamento e foi uma felicidade ter esse acordo. Esse acordo viabilizou a constituição da SAF. Uma dívida histórica foi resolvida. Sobre a SAF, o que a gente acompanhou é que houve uma mudança enorme nas contas do clube. Isso está atendendo às expectativas. O clube teve um passivo muito maior que o ativo, então sempre tinha um saldo devedor. Logo após o closing, com o pagamento das dívidas da SAF, isso já inverteu. Hoje o Bahia tem um patrimônio positivo, o que é uma coisa histórica. Fiquei até emocionado quando vi. Já foram pagos R$ 200 milhões em dívidas e isso teve um impacto significativo nas finanças do clube.

 

Como melhorar a comunicação com o sócio do Bahia?
O desafio é grande, mas entendemos que é possível melhorar a comunicação com o sócio, fazer eles entenderem o papel deles e do clube. A função é engajá-los. Tem que ser feito um planejamento estratégico e no dia 31 de janeiro tem que ser apresentado. Vamos fazer um workshop com os sócios e as sócias para coletarmos informações e desenvolver o nosso planejamento. Vamos criar um canal de escuta para levar contribuições para a SAF, ouvindo questões específicas de acessibilidade, nossa cultura... Além disso, eles serão consultados sobre a modalidade esportiva que vamos abraçar. Estamos tendo o cuidado de não anunciar o esporte que vamos abraçar por causa disso. Vamos fazer um levantamento, consultar os sócios, fazer o estudo de viabilidade, levar para o Conselho Deliberativo e aí sim vamos abraçar. Também vamos redesenhar o plano de sócios, com novos parceiros, não só com descontos e sim experiências. Uma visita ao centro de treinamento, visita ao jogo... Vamos colocar também as embaixadas, que também servem como canal com os torcedores do interior. Elas também vão poder identificar parceiros no plano de sócios. Nosso primeiro ano não vai ter resultados expressivos, será um ano de planejamento. Vamos buscar a captação, que não é simples... Não vamos ter um boom, mas estimamos uma receita de R$ 7,5 milhões no primeiro ano, no segundo ano R$ 14 milhões por conta dos esportes e no terceiro ano estamos estimando R$ 22 milhões. Essa é a nossa rampa de receita.

 

Você sempre apresentou um perfil técnico, distante dos holofotes, mas se vê obrigado a apresentar um perfil político. Como tem sido?
Tem sido uma recepção boa. Nos últimos seis anos eu ocupei o Conselho Fiscal e até agradeço aos jornalistas por entenderem o meu papel, que não pode comentar nada sobre questões do clube. Entendo que é até uma coisa enfadonha falar de um parecer do Conselho Fiscal, que é uma questão muito técnica. Entendo que não ser uma pessoa da comunicação, fizemos uma comunicação institucional, com pareceres trimestais, estabelecemos uma parceria boa com o Conselho Deliberativo e a Diretoria Executiva. Tenho trânsito entre os grupos tricolores e o respeito deles. Entendo que no dia 2 de dezembro já podemos conversar com outros grupos e os candidatos para trabalhar nesse modelo de construção do clube. Sempre dou o exemplo de Pernambuco com o Porto de Suape. O Estado abraçou o Porto, independente do partido no poder. Precisamos desse norte. Esse planejamento tem que ser feito com a participação de todos para que se sintam representados. Caso eu saia e outra pessoa assuma, ela vai seguir essa trilha e não retroceder. Entendo que posso reunir os grupos, mesmo não tendo essa relação com a mídia. Acredito que tenho condição de reunir os grupos.

 


Como fazer com que o sócio do Bahia não tenha dificuldades já sofridas no passado?
Eu tava até comentando com o pessoal. Entrei na luta pela democratização do Bahia em 2004, mas só me tornei sócio em 2008. Fiquei quatro anos esperando. Na época do distrato com o Opportunity, não consegui participar da assembleia na Sede de Praia. Tentei convencer os sócios a não aprovar aquela loucura, mas não deu certo. Nessa época só era sócio quem passava por um filtro. Era uma coisa incrível. Não é a mesma coisa agora, mas está tendo uma falha de comunicação grande. Após o closing, muitos sócios não sabiam que eram mais sócios, outros achavam que não eram mais. Entrei em contato com uma pessoa e achava que ela ia poder votar, fui verificar e ele não é mais sócio da associação. Foi uma situação muito complicada na comunicação. Isso tem que ser alterado. A medida é criar um plano de comunicação específico, que seja fácil de explicar e mostrar o papel deles nesse processo.

 

Como promover a inclusão dentro do clube?
Lembrando que o clube tem sete funcionários, só para todos estarem na mesma página. O clube tinha um orçamento de R$ 200 milhões. Em 2019, no último ano normal do Bahia, se a gente atualizar os valores, passa de R$ 200 milhões. Você sai desse patamar para R$ 4,5 milhões. O corpo de funcionários mudou muito. São sete funcionários, está prevista a contratação de um gerente de projetos e ele vai ter papel fundamental na captação de recursos. Ele será selecionado de forma aberta ao mercado, não será indicação minha, terá metas a cumprir. A ideia nossa é dar diversidade. As pessoas às vezes confundem, acham que é política partidária e não existe isso. Um ambiente que tem diversidade está propício a inovação. Uma empresa que aposta na diversidade cresce, os funcionários ficam satisfeitos. As pessoas querem isso das organização. É uma questão de recursos humanos e vamos abraçar, até porque temos compromisso em uma sociedade melhor. Vamos aderir ao selo da diversidade étnico-racial da Prefeitura de Salvador, vamos aderir ao pacto global da ONU. Todas as organizações grandes do planeta fazem parte e você tem que fazer parte. Eu trabalho na Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e ela é signatária, o SEBRAE também é. Não há custos para o Bahia, mas é a sinalização de compromisso com essa agenda, que é importante, pensando na parte prática, para a captação de recursos. O relatório de sustentabilidade também é importante, vamos procurar grandes empresas para participar e elas exigem das organizações. Tem que estar documentada, seguindo os indicadores. Será uma ferramenta de gestão e captação de recursos.

 


Como você enxerga os 10% do Bahia dentro da SAF liderada pelo Grupo City?
É importante esclarecer. o Bahia tem 10% da SAF, mas ele participa do Conselho de administração, que é composto por quatro pessoas, três são indicadas pelo City, sendo que são representadas por uma pessoa chamada Alexandre Nogueira e a outra é o presidente do clube. Esse conselho se reúne a cada três meses, recebe relatórios mensais da diretoria de futebol, ele aprova o trabalho de futebol, tem acesso a todos os contratos, ele opina sobre as contas e ele é responsável também pela governança da SAF. Em agosto, o Conselho Deliberativo indicou o seu representante no Conselho Fiscal da SAF. O representante foi eleito pelo Conselho Deliberativo e até hoje não tomou posse. Os outros dois membros do Conselho Fiscal, indicados pelo City, já tomaram posse. Por que que o representante do clube não tomou posse? O conselho de administração poderia ser convocado de forma extraordinária e o presidente do clube pode fazer a convocação e poderia ter atacado essa questão. Ele é responsável pela governança e é importante que o Conselho Fiscal da SAF funcione. Por enquanto, ele está capenga. Ele pode influenciar no futebol, recebe relatório mensais, ele vai acompanhando o plano de trabalho, ele sabe os jogadores que serão contratados... Ele vai cobrar o planejamento. Se não estiver entregue, ele vai cobrar.

 

Como você avalia o processo de gestão de Guilherme Bellintani?
Até o closing, eu estava no Conselho Fiscal até outubro... Até o closing existiu um trabalho grande na transição, que não foi fácil. Houve uma migração de ativos e passivos de um dia para outro, não é exagero. Vão de vez. Então é uma operação complexa, tudo tem que ser lançado de forma correta. Depois do closing, vejo Vitor participando dessa transição, mas o clube de fato ficou em segundo plano. Foi contratada até uma empresa pra fazer essa comunicação com os sócios, mas não foi bem sucedido. Como falei, a questão do Conselho Fiscal da SAF não tem explicação porque não aconteceu. É papel do presidente do clube zelar. Também acompanhei as reuniões do Conselho Deliberativo e vi vários conselheiros querendo discutir o futuro do clube, mas não aconteceu. A diretoria tinha o modelo de fazer o "Repensando o Bahia", mas não foi feito. A gente vai fazer isso, mas poderia ser feito agora. Era o momento ideal para fazer. Acredito que deixou a desejar.

 

Na função de presidente do Conselho Fiscal, você esteve em Manchester para representar o Bahia. Como foi a experiência?
Foi uma experiência muito interessante. Chegamos lá na quinta-feira e o jogo foi no sábado. Visitamos o centro de treinamento do City, conversamos com vários membros de diretoria, tivemos várias reuniões... Ficou claro para mim a importância do matchday, que é a terceira maior receita do City. Eles exploram todos os espaços do estádio para levantar recursos, experiências... A inclusão com áreas de acessibilidade, espaço para pessoas com autismo. É um espaço que junta a comunidade local. Os campos são perfeitos e um dos campos, que está até em azul, é para a comunidade. Tem muita gente empregada da comunidade e eles pagam acima do teto. Há um senso de pertencimento e eles têm um item de sustentabilidade, da relação com a cultura. O interesse deles aqui é de longo prazo, não é uma questão limitada ou comercial apenas. A divisão de base do Bahia já tem a capoeira, que é um esporte não olímpico. Eles têm o cuidado de identificar com a nossa cultura. Temos as cores do nosso estado, uma história linda, o primeiro representante do Brasil na Libertadores, primeiro campeão brasileiro, temos um sistema democrático perfeito. Entendo que eles têm essa preocupação. Tanto que tiveram uma reunião aqui e ficaram maravilhados com a torcida. O pessoal ficou atrás da Bamor e ficou louco. Eles sabem que aqui é diferente e entendem que aqui há uma possibilidade real de ter um novo Manchester City.

 

A sua campanha solicitou ao Bahia a inscrição no Comitê Brasileiro de Clubes. Qual a importância dessa adesão?
São os três grupos que me apoiam, o +Bahia, Independente Tricolor e O Bahia é de Todos e Todas que fizeram essa solicitação e que foi abraçada pela mesa do Conselho Deliberativo. É importante a gente ingressar o mais rápido possível no Comitê Brasileiro de Clubes. Eles recebem recurso da loteria e outra parte é direcionada para o Comitê Brasileiro de Clubes Paralímpicos. O primeiro ano é de adaptação, você não consegue recurso de imediato. Os recursos começam a chegar no segundo ano, com viagens e questões específicas para os esportes que vamos abraçar. Então será uma importante fonte, mas não será a única e nem a principal. A nossa principal fonte será de parcerias com empresas privadas, já fizemos o mapeamento, vamos propor projetos, procurar os parceiros do City, que já sinalizaram interesse. Há interesse de fincar raízes aqui. Vamos explorar o matchday e na sequência, no último ano de gestão, para ter o nosso espaço próprio. Será um local para o sócio e a sócia usufruir.

 


Particularmente, você tem alguma preferência por algum esporte?
Tem modalidades que eu gosto bastante, não queria antecipar, mas vou responder... Quando eu era adolescente, andava de skate. Um escudo do Bahia no skate ficaria lindo. Tem muitos atletas talentosos que precisam de apoio, então tenho um carinho especial. Mas vou ouvir o sócio e a sócia. Temos uma ligação boa com o basquete, mas é uma questão que será ouvida pelo sócio e sócia. A decisão será técnica.


Você sempre fala em gestão participativa no Bahia. Como promover unidade com tantos grupos?
Acredito que todos devem participar desse modelo de atuação. Caso eu não seja eleito, estarei à disposição para ajudar. Lutei dez anos pela democratização do clube. Sempre foi assim. As assembleias gerais, que eram bem tumultuadas, nós organizávamos e tomávamos a rasteira da presidência. Mas a gente queria organizar porque a gente não aceitava. Mesmo que a gente não conseguisse aprovar o que conseguia. Minha vida foi e está sendo de dedicação ao clube. Acho que todos os grupos precisam estar envolvidos e por ocupar uma questão mais técnica, no Conselho Fiscal, me dá uma facilidade de conversar com diferentes grupos. Os candidatos me respeitam nos debates, não vi ninguém me atacar, sabem meu histórico e entendo que posso conversar com os quatro.

 

O Bahia perdeu muitos sócios recentemente. Você teme um esvaziamento na votação do sábado?
Tenho essa preocupação. Na última assembleia geral, foi um número muito pequeno, bem reduzido. A votação foi baixíssima. Houve uma falha de comunicação e tem gente que não sabe que é sócio. Lutamos muito pela democratização do clube, então é importante que o sócio participe e viva o clube, pois precisamos estar fortes, fiscalizar a SAF e também viver o Esporte Clube Bahia. É o nosso patrimônio, carrega nossas cores e precisa ser fortalecido sempre. Peço que o sócio participe e se possível, vote no 88. 

 

Como você sonha a associação em 2026?
Sonho com um caminho claro, legítimo, que todos saibam o caminho a ser trilhado, com um projeto de ginásio já apresentado e com pelo menos 20 mil sócios em dia fiscalizando, participando ativamente da vida do clube e o nosso time se destacando em campo.

 

Deixe suas considerações finais.
Nação Tricolor, estamos chegando na reta final de campanha, estamos construindo um novo modelo. Precisamos de todos os sócios e sócias nesse projeto. Reúno as condições para tocar esse projeto, tenho competência técnica, sou gestor, economista, tenho história no clube e um projeto a ser apresentado. Gostaria que todos se juntassem ao 88. Não se esqueçam da segunda estrela. Bora Bahêa! 

 

Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias