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Entrevista

Bellintani explica decisão por candidatura no Bahia e alerta aos desafios do pós-Covid

Por Ulisses Gama / Leandro Aragão

Bellintani explica decisão por candidatura no Bahia e alerta aos desafios do pós-Covid
Arte: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

Atual presidente do Bahia, Guilherme Bellintani foi o entrevistado na manhã desta terça-feira (8) na live do Bahia Notícias. Ele falou dos motivos que o levaram a disputar a reeleição no clube e fez um alerta sobre os desafios que o próximo mandatário terá no próximo triênio devido aos impactos da pandemia do coronavírus. A votação presidencial acontece no próximo sábado (12) e o sócio poderá participar tanto presencialmente na Arena Fonte Nova, quanto online.

 

"Quando comecei o ano de 2020, ainda no período de pré-pandemia, eu tinha uma visão muito clara que seria meu último ano no clube. A gente teria recorde de arrecadação, investimos menos no time e achávamos que iriamos coroar com títulos. Mas a pandemia teve um impacto financeiro muito grande no clube com déficit de 25 milhões, que pode impactar muito. E tivemos frustrações em algumas competições em 2020 e decidimos que o melhor para o clube é a minha candidatura. A experiência que tivemos será fundamental para a correção de erros dentro de campo. Os clubes brasileiros que forem mal administrados nos próximos três anos vão sofrer e até se extinguir, outros vão cair muito. E não queremos isso para o Bahia e por isso pensamos em continuar no clube", afirmou ao BN.

 

Na disputa eleitoral, Bellintani vai concorrer contra apenas um candidato, Lúcio Rios, pela chapa +Bahia. Alguns dos concorrentes no último pleito não apenas ficaram fora da disputa deste ano, como também declararam apoio ao atual mandatário. O que para ele é um sinal de sua gestão unificou os grupos políticos do clube.

 

"Me orgulha ter o apoio importante de nomes na história do clube como Fernando Jorge, emblemático no processo de democratização do clube. Ele declarou apoio a mim. Abílio, mais recente a história do clube, fez uma grande campanha na última e me apoia. Olho isso como resultado da gestão de união que fizemos. Eu respeito as pessoas que pensam diferente de mim e procuro agregar à minha gestão. Todos os nossos projetos, eu procurava as pessoas para explicar. Foi uma gestão de unidade, mas isso não significa que não tomo porrada. Muitos deles me batem, me procurando para conversar. Este é o projeto que está em avaliação hoje, de tornar o clube mais forte, competitivo no cenário nacional. É um projeto para dar sequência ao trabalho, mas corrigindo erros. Quem vai julgar isso é o sócio", disse.

 

Guilherme Bellintani não fugiu de questões sobre os erros em contratações de jogadores que não deram certo, o que inclui também o diretor de futebol Diego Cerri. O mandatário disse que não irá antecipar uma possível saída do dirigente devido ao momento eleitoral.

 

"Analiso Diego como circunstâncias do futebol, erra e acerta. Precisamos analisar a quantidade de erros e acertos. Ele trouxe Guilherme, que foi pedido de Enderson (Moreira), mas ele trouxe. Não vou citar nomes, porque a temporada ainda está em andamento. Mas foi Diego que trouxe Arturzinho (Artur Victor), Zé Rafael, Gregore. Ele também será avaliado no momento certo. Não vou dizer que vou demiti-lo depois da eleição, porque não é justo. Eu faço as coisas nos momentos corretos, não vou crucificar pessoas para ter voto. Na hora oportuna, depois das eleições, vamos fazer mudanças importantes. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém, mas não vou fazer a covardia de colocar a responsabilidade em uma pessoa", comentou.

 

Além das contratações, Bellintani ainda falou das divisões de base, além dos projetos futuros para o futebol feminino, como a construção de um alojamento para a categoria. Ele também comentou os benefícios e resultados das ações afirmativas e da inclusão das minorias ao clube.

 

Assista a entrevista na íntegra: