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Entrevista

Paulinho Dias: 'Quero construir meu 2016 no Bahia e ser muito feliz'

Por Felipe Santana

Paulinho Dias: 'Quero construir meu 2016 no Bahia e ser muito feliz'
Fotos: Felipe Santana / Bahia Notícias
O Bahia Notícias, desta vez, entrevistou o volante Paulinho Dias, do Bahia. O jogador, de 27 anos, foi a última contratação realizada pelo clube para o restante da temporada de 2015. Ainda assim, apesar do pouco tempo, o jogador garante que está muito à vontade dentro do Fazendão e planeja permanecer na capital baiana por mais tempo. Ele, inclusive, elogiou a estrutura esquadrão e prometeu muita dedicação para recolocar o Bahia na elite do futebol brasileiro.

Quatro anos no sul do país e agora Salvador. Adaptação está boa?
Está muito legal. Estou muito feliz por ter vindo para um estado onde todos elogiam. Um lugar bacana. Fui muito bem recebido pelos jogadores, funcionários e diretoria. Minha adaptação foi muita rápida.

Esse time do Bahia estará na primeira divisão de 2016?
Vai trabalhar forte. Estamos nos dedicando muito, focados ao máximo, e vamos lutar até o fim. O empate, em certos momentos, é considerado ruim, mas nem sempre podemos olhar desta maneira. É muito importante pontuar todos os jogos. Estamos com uma sequência de empates, porém, quando vencer um jogo, isso muda para uma sequência de invencibilidade. O time precisa focar e trabalhar forte sempre pensando no jogo seguinte.

Você, até então, só fez um jogo. Gostou da estreia?
Fiquei muito à vontade. Dentro da partida, o time iniciou bem. Criou chances de fazer mais gols e a tendência é o Bahia crescer mais ainda. Você conhece melhor os companheiros, aumenta entrosamento e isso eleva o nível de encaixe da equipe.
 

Preparação para o clássico Ba-Vi é diferente?
Sabemos, não adianta esconder, que não é só um jogo simples. Você precisa se entregar com raça, alma e coração o tempo, e sempre buscando a simplicidade. O Bahia sabe da importância e vai em busca deste triunfo.

A estrutura do Bahia é muito inferior ao que você encontrou no Atlético-PR?
O Atlético Paranaense é uma estrutura consolidada, já o Bahia caminha para este nível. O projeto passado pela diretoria é muito sério, um clube com torcida apaixonada e que compra a ideia do clube. A torcida do Bahia faz a diferença no estádio. Quando você faz isso, e de maneira séria, lá na frente você colhe o fruto de ser grande clube no cenário nacional em todos os sentidos. O clube tem trabalhado para presentear com excelente estrutura a todos atletas, comissão técnica e funcionários. Acredito que rapidamente o Bahia chegará a ser uma referência, e não apenas em questão física.

Como você procurar estudar seus erros ou questões táticas?
Falam muito de compactação, de equilibrio e táticas, mas nem todos tem noção do que representa isso tudo. A gente precisa compactar, diminuir marcação e não permitir que eles tenham tempo para pensar. Diminuir espaço representa ter mais gente do seu lado, jogadas com mais velocidades, correr menos. Eu procuro me cuidar fora de campo, treinar com muita intensidade, sem essa que treino e jogo é diferente. Eu gosto de assistir aos jogos, faço muito isso, e também observo aos jogos que faço para achar erros. A gente aprende muito olhando e esta é minha grande maneira de estudar.

Você teve e tem companheiros de outros países. Isso é bom para o elenco?
São estilos diferentes de jogar e agir. São atletas diferentes, culturas e maneiras de enxergar a partida diferentes. Quando você aprende a cultura você tem mais inteligência, mais visão para acertar marcação... Esse intercâmbio é muito válido. Fica mais fácil pegar mais informações de outros países, noções técnicas e nos apresenta uma competitividade deles. 

Os árbitros da Série B são ruins? Falta a eles um pouco mais de critério?
Hoje, cara, eu entendo e compreendo a confusão dentro de campo. O futebol, tão profissional, só não tem os árbitros como profissionais. Eles decidem jogos, campeonatos, acessos e são os menos assistidos. Eu, em alguns momentos, compreendo os erros cometidos durante os jogos. São muitas câmeras e pouco tempo para decidir um lance. Eu não sou daqueles que só aponta os erros e procuro entender o que eles passam.
 

Qual semelhança nos trabalhos de Sérgio Soares e Milton Mendes?
São bons treinadores. Profissionais que estão crescendo no futebol brasileiro, cobram muito intensidade e esse é o caminho do futebol. Eles colocam em prática no treino aquilo que encontramos em campo. Estilos que o futebol cobra. Usam jogadores mais novos em campo, ampliam a participação da divisão de base, e isso é importante. Um trabalho correto sem queimar etapas e nem atrapalhar os garotos promissores. 

Paulinho Dias pleneja seguir no Bahia em 2016?
Peço muito a Deus que seja em Salvador. Eu peço a Deus, cada partida, que eu possa atuar bem e conquistar a todos. Quero ficar muito feliz em Salvador e ao mesmo tempo encantar a todos aqui, tanto torcedor como diretoria.