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Entrevista

Eduardo Barroca: 'Bahia não vai cair'

Por Felipe Santana

Eduardo Barroca: 'Bahia não vai cair'
Foto: Agência Haack

 
Nesta semana, o Bahia Notícias entrevistou o auxiliar técnico do Bahia, Eduardo de Souza Barroca. No clube há quase dois anos, o profissional fala sobre sua chegada ao tricolor, momento da equipe no Brasileirão e o sonho de se tornar um treinador de futebol. Além disso, Barroca vai contar detalhes sobre o livro que vai lançar sobre o Esporte Clube Bahia.

Bahia Notícias: Como foi sua chegada ao Bahia?
Eduardo Barroca: Eu cheguei ao clube em janeiro de 2011. Como eu já havia trabalhado com Rogério Lourenço, na base do Flamengo e nas seleções de base, ele me convidou. Existia uma parceria entre Bahia e Corinthinas, quando vieram Lulinha, Boquita, Souza e Dodô, e o time (Corinthians) me liberou para vir.

BN: Como é sua relação com Paulo Angioni?
Barroca: Não conhecia o Paulo Angioni, antes daqui. Criamos uma relação profissional, o Rogério Lourenço foi embora e eu fui ficando até hoje no clube.

BN: Qual principal diferença de Jorginho para os ex-treinadores?
Barroca: Ele teve um diagnóstico muito rápido do que estávamos precisando. Ele também foi muito inteligente em manter algumas coisas e soube botar forma dele em outras. É um cara firme, de comando, querido por todos e foi abraçado pela forma de tabalho. Por isso os resultados estão aparecendo.
 

BN: Você acredita que Caio Jr. abandonou o barco, ao pedir demissão?
Barroca: Ele teve realmente um problema com o filho dele. Precisou tomar a decisão de priorizar à família. Eu acho que ele precisou apoiar o filho e, no pouco período aqui, gostei muito dele. Se mostrou um treinador sério e competente. O time, já com ele, apresentou melhoras.

BN: Como você avalia o trabalho do Departamento de Análise e Desempenho (Dade)?
Barroca: O departamento veio para que a gente errasse menos nos momentos de transição. Esse é o nosso primeiro ano. Nossa intenção é documentar os garotos da base, monitorar jogadores das três divisões (A, B e C) e organizar imagens e vídeos do clube. Nós temos uma estrutura física, com um profissional, além de um cinegrafista para gravar todos os jogos e treinamentos. Precisamos evoluir em algumas coisas, mas o clube está dando muito apoio e em 2013 daremos um salto.

BN: O Dade explica as renovações de Coelho e Júnior?
Barroca: Foram coisas circunstânciais. O Júnior nos ajudou muito no Brasileirão de 2011 e, neste ano, fez vários gols no Baiano. Especificamente fica complicado avaliar.

BN: Você, hoje, se arriscaria dizer que o Bahia é um clube grande em todos os sentidos?
Barroca: O Bahia está bem de estrutura. O clube tem uma academia de alto nível, dois bons campos para o elenco profissional, concentra em um hotel de excelente qualidade, tem bons profissionais de nutrição, além de um corpo funcional competente. O Bahia não fica devendo em nada para outros clubes. 
 

BN: Se arriscaria a comentar o ‘Caso Souza’ e deixar um alerta para os demais jogadores?
Barroca: Eu acho que todos nós temos que estar atentos sobre isso. Mas, neste caso, eu prefiro não me envolver, já que é um assunto particular do jogador.
 
BN: O Bahia vai brigar para não ser rebaixado?
Barroca: De jeito nenhum. Se você pegar minha entrevista, contra o Santos, quando estávamos sem treinador ainda, na zona do rebaixamento, vai ver o que falei sobre isso. Pelo nível de jogadores que nós temos, estrutura, blindagem da diretoria, profissionais, convicção no trabalho, eu tenho toda certeza que o Bahia não vai cair.
 
BN: Você pretende ser treinador?
Barroca: Sim. Estou aproveitando essas chances  de trabalhar com vários treinadores, e o Jorginho é o sétimo. Todos eles com características diferentes e vou tirando um pouco de cada um. Metodologia do René, intuição do Joel Santana, comando e proximidades de Jorginho com os jogadores. Vou colocando tudo isso na mochila e aguardando uma oportunidade.