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Meu Diário da Copa: É tranquilizador ter Neymar em campo

Por Nuno Krause

Meu Diário da Copa: É tranquilizador ter Neymar em campo
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

A dança da Seleção Brasileira nas oitavas de final da Copa do Mundo abriu um sorriso em qualquer apaixonado por futebol. Diante de um adversário inferior, o Brasil fez o que se espera dele: goleou. O placar de 4 a 1 sobre a Coreia do Sul poderia ter sido até oito, caso o ritmo tivesse se mantido após o intervalo. Claramente por opção de Tite, a equipe verde e amarela tirou o pé na etapa final. 

 

Voltando de lesão, Neymar atuou por 80 minutos e foi eleito o melhor em campo. É possível discordar do prêmio e elencar diversos jogadores que poderiam recebê-lo - Raphinha, Vinicius Júnior, Casemiro, Thiago Silva, Marquinhos, Paquetá, Richarlison e até Alisson, que fez milagres quando foi exigido. No entanto, é simbólico que o camisa 10 tenha sido o escolhido. 

 

Mesmo tendo feito seu gol de pênalti - batido magistralmente, como de costume - e não participando com assistências nos outros gols do Brasil, Neymar teve sua presença sentida por cada brasileiro que vibrou com a Seleção. 

 

Foi tranquilizador tê-lo em campo. Quando escrevi, duas colunas atrás, que “o Brasil não depende de Neymar, mas não é melhor sem ele”, foi justamente para mostrar que a figura do craque não é somente uma referência técnica. É psicológica. Os próprios companheiros de time se sentem mais confortáveis com o camisa 10 do lado. 

 

Dentro de campo, Neymar é um jogador mais maduro. Atua na Seleção Brasileira como cérebro do time, aquele que é capaz de quebrar linhas com passes precisos e dribles secos. Não prende tanto a bola como em outras épocas - só de vez em quando. 

 

Seu desempenho com a bola nos pés nesta segunda (5) foi excelente. No entanto, mesmo quando não for, podemos ficar tranquilos. Hoje, o Brasil tem peças que o ajudam mais do que nunca. A simples presença dele já faz a diferença para que esses jogadores deem o melhor de si. Que venha a Croácia.