O Bahia tem convivido com um problema recorrente em 2025: as les&otilde;es. Do in&iacute;cio da temporada at&eacute; setembro, j&aacute; s&atilde;o 26 baixas m&eacute;dicas registradas no elenco principal, com abril e agosto sendo os meses mais cr&iacute;ticos, somando cinco e seis contus&otilde;es respectivamente.

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O impacto dentro de campo &eacute; evidente. O Tricolor vem de tr&ecirc;s derrotas consecutivas em competi&ccedil;&otilde;es nacionais, com nove gols sofridos no per&iacute;odo, reflexo direto das aus&ecirc;ncias.

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Do in&iacute;cio em Girona ao ac&uacute;mulo em setembro

A primeira les&atilde;o do ano aconteceu ainda na pr&eacute;-temporada, em Girona, quando Gabriel Xavier sofreu problema no joelho. Desde ent&atilde;o, o departamento m&eacute;dico passou a registrar uma sequ&ecirc;ncia constante de casos, com exce&ccedil;&atilde;o de fevereiro, &uacute;nico m&ecirc;s em que a equipe n&atilde;o perdeu jogadores por novas contus&otilde;es &mdash; apenas mantinha atletas em transi&ccedil;&atilde;o.

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Entre os problemas mais comuns, les&otilde;es na coxa lideram a lista, com 11 ocorr&ecirc;ncias. Na sequ&ecirc;ncia aparecem les&otilde;es musculares (3) e no joelho (3).

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Casos graves e cirurgias

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Foto: Maur&iacute;cia da Matta / Bahia Not&iacute;cias.

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As les&otilde;es mais preocupantes da temporada foram de Kanu, que rompeu o tend&atilde;o de Aquiles, e de Erick, com grave les&atilde;o no reto femoral da coxa direita. Ambos precisaram passar por cirurgia e seguem afastados das atividades no campo.

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Resist&ecirc;ncia de poucos titulares

Dos onze mais utilizados por Rog&eacute;rio Ceni, somente quatro seguem sem problemas m&eacute;dicos at&eacute; aqui: Ramos Mingo, Luciano Juba, Jean Lucas e Everton Ribeiro.

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<ul>
	<li>Ronaldo (1 les&atilde;o); Gilberto (2), David Duarte (1), Ramos Mingo (0) e Luciano Juba (0);</li>
	<li>Caio Alexandre (1), Jean Lucas (0) e Everton Ribeiro (0);</li>
	<li>Pulga (2), Willian Jos&eacute; (1) e Ademir (2).</li>
</ul>

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&Uacute;nicos titulares do Bahia que ainda n&atilde;o sofreram les&otilde;es em 2025. | Foto: Maur&iacute;cia da Matta / Bahia Not&iacute;cias.

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Entre os reservas mais acionados, Michel Ara&uacute;jo lidera em n&uacute;mero de les&otilde;es, com tr&ecirc;s. J&aacute; Santi Arias, Gabriel Xavier, Iago Borduchi e Tiago aparecem logo atr&aacute;s, com duas cada.

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Calend&aacute;rio exigente

A maratona tamb&eacute;m pesa. Em 2025, o Bahia disputou ao todo seis competi&ccedil;&otilde;es diferentes &mdash; Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Libertadores, Sul-Americana, Copa do Brasil e Brasileir&atilde;o &mdash;, o que tamb&eacute;m exigiu&nbsp;bastante da comiss&atilde;o t&eacute;cnica no controle f&iacute;sico do elenco.

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S&oacute; em 2025, j&aacute; s&atilde;o 63 jogos para o Tricolor, sendo o time que mais jogou no mundo em 2025. At&eacute; o fim do Brasileir&atilde;o, o Bahia somar&aacute; 80 jogos na temporada, algo que impacta e muito no desgaste f&iacute;sico dos jogadores do Esquadr&atilde;o. Antes da elimina&ccedil;&atilde;o da Copa do Brasil frente ao Fluminense e do fim da Copa do Nordeste, o&nbsp;clube baiano s&oacute; teve dois per&iacute;odos de descanso superior a tr&ecirc;s dias desde mar&ccedil;o (1&ordf; rodada do Brasileir&atilde;o):

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<ul>
	<li>5 dias entre os jogos contra o Am&eacute;rica de Cali (Sul-Americana) e o Juventude (Brasileir&atilde;o);</li>
	<li>7 dias entre a partida contra o Fluminense (9 de agosto) e o duelo diante do Corinthians (16).</li>
</ul>

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Todas as les&otilde;es do Bahia em 2025 &mdash; n&atilde;o contabiliza aus&ecirc;ncias por sobrecarga f&iacute;sica (estado atual dos que continuam no DM):

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Janeiro

<ul>
	<li>Gabriel Xavier &ndash; joelho</li>
	<li>Michel Ara&uacute;jo &ndash; coxa</li>
	<li>Santi Arias &ndash; coxa</li>
</ul>

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Fevereiro

<ul>
	<li>&Uacute;nico m&ecirc;s sem novas les&otilde;es</li>
</ul>

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Mar&ccedil;o

<ul>
	<li>Michel Ara&uacute;jo &ndash; tend&atilde;o da coxa</li>
</ul>

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Abril

<ul>
	<li>Gabriel Xavier &ndash; panturrilha</li>
	<li>Iago Borduchi &ndash; panturrilha</li>
	<li>Ronaldo &ndash; coxa</li>
	<li>Santi Arias &ndash; coxa</li>
	<li>Kanu &ndash; Aquiles (em transi&ccedil;&atilde;o)</li>
</ul>

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Maio

<ul>
	<li>Rezende &ndash; costas</li>
	<li>Ademir &ndash; muscular</li>
	<li>Gilberto &ndash; muscular</li>
	<li>Erick &ndash; coxa (em transi&ccedil;&atilde;o)</li>
</ul>

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Junho

<ul>
	<li>Iago Borduchi &ndash; nariz quebrado</li>
</ul>

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Julho

<ul>
	<li>Pulga &ndash; coxa</li>
	<li>Tiago &ndash; coxa</li>
	<li>Willian Jos&eacute; &ndash; tornozelo</li>
</ul>

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Agosto

<ul>
	<li>Caio Alexandre &ndash; coxa (em transi&ccedil;&atilde;o)</li>
	<li>Michel Ara&uacute;jo &ndash; muscular</li>
	<li>Gilberto &ndash; muscular</li>
	<li>Nestor &ndash; cotovelo</li>
	<li>Ademir &ndash; coxa (em tratamento)</li>
	<li>Pulga &ndash; coxa (em tratamento)</li>
</ul>

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Setembro (at&eacute; o dia 15)

<ul>
	<li>Tiago &ndash; joelho (em tratamento)</li>
	<li>Jo&atilde;o Paulo &ndash; joelho (em tratamento)</li>
	<li>David Duarte &ndash; coxa (em tratamento)</li>
</ul>

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Foto: Rafael Rodrigues / EC Bahia.

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Com oito atletas fora por les&atilde;o atualmente, o elenco est&aacute; dando sinais de cansa&ccedil;o e o t&eacute;cnico Rog&eacute;rio Ceni vinha constantemente fazendo men&ccedil;&otilde;es ao duro calend&aacute;rio que o Bahia teve durante a temporada. Entretanto, com as elimina&ccedil;&otilde;es das competi&ccedil;&otilde;es internacionais e da Copa do Brasil, al&eacute;m do fim da Copa do Nordeste, a tend&ecirc;ncia &eacute; um Bahia cada vez melhor fisicamente, mas ainda assim, alguns dos lesionados demandar&atilde;o tempo para retornar a campo.

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Durante a coletiva&nbsp;ap&oacute;s a derrota frente ao Cruzeiro na noite da &uacute;ltima segunda-feira (15), o t&eacute;cnico Rog&eacute;rio Ceni falou, ao Bahia Not&iacute;cias, que dificilmente v&ecirc; retorno dos lesionados para o pr&oacute;ximo jogo do Bahia, frente ao Cear&aacute;, no pr&oacute;ximo s&aacute;bado (20), na Arena Castel&atilde;o.

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&ldquo;Amanh&atilde; a gente tem uma posi&ccedil;&atilde;o melhor, mas n&atilde;o consigo prever. Mas em condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas ideais, mesmo que recuperado, dificilmente&rdquo;, disse.

O calend&aacute;rio do Bahia em 2025 n&atilde;o tem sido nada leve.&nbsp;O&nbsp;Tricolor&nbsp;vai terminar o ano de 2025 com uma marca hist&oacute;rica: ser&atilde;o 80 partidas disputadas, configurando a temporada mais desgastante do clube desde 2021, quando o time entrou em campo 84 vezes.

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Entre compromissos no Campeonato Baiano, Copa do Nordeste, Libertadores, Sul-Americana, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro, o Tricolor enfrentou uma verdadeira maratona. J&aacute; s&atilde;o 62 jogos realizados, quase sempre em ritmo acelerado, com partidas em m&eacute;dia a cada tr&ecirc;s dias.

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Com a recente elimina&ccedil;&atilde;o na Copa do Brasil, restam agora 18 compromissos pelo Brasileir&atilde;o, torneio que ser&aacute; o &uacute;nico foco do time at&eacute; o fim do ano.

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Contando desde 2023, temporada em que o Esquadr&atilde;o retornou &agrave; elite do futebol brasileiro, o Bahia vai finalizar o ano como o time que mais jogou em uma &uacute;nica temporada no per&iacute;odo, com cinco jogos a mais que o botafogo em 2024 (75) e dois a mais que o Fortaleza em 2023 (78).

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<h4 data-end="1204" data-start="1170">Relembre o desempenho do Bahia na temporada 2025:</h4>

<ul data-end="1627" data-start="1206">
	<li data-end="1278" data-start="1206">
	Campeonato Baiano: 13 jogos &ndash; 7 triunfos, 4 empates e 2 derrotas
	</li>
	<li data-end="1348" data-start="1279">
	Copa do Nordeste: 11 jogos &ndash; 9 triunfos, 1 empate e 1 derrota
	</li>
	<li data-end="1416" data-start="1349">
	Libertadores: 10 jogos &ndash; 4 triunfos, 3 empates e 3 derrotas
	</li>
	<li data-end="1470" data-start="1417">
	Sul-Americana: 2 jogos &ndash; 1 empate e 1 derrota
	</li>
	<li data-end="1537" data-start="1471">
	Copa do Brasil: 6 jogos &ndash; 4 triunfos, 1 empate e 1 derrota
	</li>
	<li data-end="1627" data-start="1538">
	Campeonato Brasileiro (at&eacute; agora): 20 jogos &ndash; 10 triunfos, 6 empates e 4 derrotas
	</li>
</ul>

O pentacampeonato do Bahia na Copa do Nordeste teve um sabor especial: a forte presen&ccedil;a dos Pivetes de A&ccedil;o, garotos formados nas divis&otilde;es de base&nbsp;do clube, que foram fundamentais na campanha vitoriosa.

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Desde a estreia, quando Kau&atilde; Davi foi titular na goleada por 4 a 0 sobre o Sampaio Corr&ecirc;a, na Arena Fonte Nova, a base mostrou for&ccedil;a. Ainda na fase de grupos, diante do Confian&ccedil;a, em Aracaju, os meninos voltaram a ser chamados em grande n&uacute;mero.

 
Na decis&atilde;o, o protagonismo foi ainda maior. Na ida, no Batist&atilde;o, o zagueiro Fredi, o meia Vitinho e os atacantes Juninho e Tiago participaram ativamente da vit&oacute;ria por 4 a 1.

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Na volta, diante da torcida na Fonte Nova, Sidney e Tiago come&ccedil;aram jogando. O camisa 77 foi o grande destaque da final: marcou tr&ecirc;s gols e terminou como artilheiro do torneio. Durante a partida, Juninho e Vitinho tamb&eacute;m entraram em campo.

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Al&eacute;m deles, &eacute; importante lembrar que o zagueiro Gabriel Xavier, consolidado no elenco principal desde 2022, tamb&eacute;m &eacute; fruto da base tricolor.

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No total, 18 Pivetes de A&ccedil;o foram utilizados na Copa do Nordeste, refor&ccedil;ando o DNA formador do clube:

<ul>
	<li>Zagueiros: Kau&atilde; Davi, Gerald, Dod&ocirc; e Fredi</li>
	<li>Laterais: Daniel Lima, Roger Ruan e Lucyan</li>
	<li>Meio-campistas: Sidney, Jota, Wendel Passos, Vitinho, David Martins e Roger</li>
	<li>Atacantes: Tiago, Ruan Pablo, Dell, Gustavo Ulguim e Juninho</li>
</ul>

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Mais do que levantar a ta&ccedil;a, os garotos mostraram que o futuro do Bahia passa diretamente pelo que est&aacute; sendo constru&iacute;do em suas categorias inferiores.

Notícia

Domínio tricolor: Bahia emplaca nove jogadores e Rogério Ceni na seleção da Copa do Nordeste

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