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Suelen, do Bahia, reclama de "naturalização" do racismo após ofensa de treinador do JC: "Opressão"

Por Ulisses Gama

Suelen, do Bahia, reclama de "naturalização" do racismo após ofensa de treinador do JC: "Opressão"
Foto: Divulgação

A meio-campista Suelen, do Bahia, se manifestou nesta terça-feira (9) em uma rede social após ter sido vítima de injúria racial no jogo contra o JC, pela segunda partida das quartas de final do Campeonato Brasileiro Feminino A-2.

 

Na publicação, a atleta tricolor lamentou o fato e citou o ato criminoso do técnico português Hugo Duarte, do JC, como "mecanismo de opressão".

 

"A Constituição Brasileira delineia o direito de ser tratado como igual perante os demais membros da sociedade, sem discrição de etnia e raça. Entretanto, lamentavelmente, ontem, na partida que garantiu o tão esperado acesso para a elite do futebol brasileiro, fui submetida ao ato de racismo praticado pelo criminoso treinador do time adversário, pois utilizou de mecanismo de opressão para inferiorizar minha negritude. A naturalização que se foi proferida mais de uma vez pela expressão racista "macaca" tenta silenciar a minha figura como mulher preta no esporte, porém o ato denúncia é a arma que tenho para combater o racista. Agradeço às minhas companheiras, família e ao @ecbahia por todo o suporte e acolhimento", escreveu.

 

Após o ocorrido, Suelen, a lateral-direita Dan e um assessor de imprensa do clube foram prestar depoimento. Hugo Duarte segue detido.

 

Em campo, o Bahia empatou em 0 a 0 com o JC e garantiu o placar agregado de 2 a 0 que garantiu as Mulheres de Aço na elite do Campeonato Brasileiro Feminino.