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Guilherme Bellintani explica "posição de não apoiar ninguém especificamente" em eleição para presidente do Bahia

Por Ulisses Gama / Hugo Araújo

Guilherme Bellintani explica "posição de não apoiar ninguém especificamente" em eleição para presidente do Bahia
Foto: Maurícia da Matta / Bahia Notícias

Presente nas eleições do Bahia, neste sábado (2), na Arena Fonte Nova, o atual presidente do Esquadrão, Guilherme Bellintani, falou com o Bahia Notícias sobre a transição do cargo e explicou que a sua posição, junto com o seu vice, Vitor Ferraz, foi "não apoiar ninguém especificamente e trabalhar para que a eleição fosse limpa, equilibrada e, da melhor forma possível, para o futuro do clube".

 

"A minha decisão junto com o Vitor, nessa eleição, é de fazer um papel de presidente que vai realizar a melhor transição possível. Eu cumpri por seis anos o meu mandato com muita dificuldade e em momentos difíceis até de manutenção, principalmente naquela época do rebaixamento, mas, no geral, uma soma muito positiva. A gente entende entregamos um clube muito melhor do que o que a gente recebeu e, dito isso, com várias pessoas que fizeram parte dessa história, seja apoiando o nosso mandato, mesmo na oposição, mas fazendo a oposição responsável e que hoje pleiteiam a presidência do clube, a nossa decisão foi de não apoiar ninguém especificamente e trabalhar para que a eleição fosse limpa, equilibrada e, da melhor forma possível, para o futuro do clube", comentou Bellintani.

 

O presidente eleito neste sábado será o quarto da era democrática do Bahia, iniciada após a intervenção de 2013. Além de Bellintani, que presidiu o Tricolor de Aço de 2017 a 2023, houve Marcelo Sant'Ana, eleito em 2014, e Fernando Schmidt, que comandou o clube em 2013 em um mandato transitório. Bellintani também comentou sobre o processo democrático do Esquadrão.

 

"Mais um dia histórico, né? O Bahia, desde 2013 com a intervenção, mostrou quanto é importante essa estabilidade política, no sentido de estabilidade institucional, respeitar os processos, fazer um estatuto forte, que seja capaz de apoiar o presidente na gestão, mas também de fiscalizá-lo. Então, o processo eleitoral que acontece a cada três anos, pra nós, é um marco significativo, uma conquista enorme da torcida e que a gente tem o dever de preservar", afirmou.

 

Guilherme Bellintani também explicou como está se dando o processo de transição com o Grupo City. Segundo ele, a sua direção fez "um processo que foi histórico no clube".

 

"Primeiramente, internamente, é muito trabalho. Fazer um negócio dessa dimensão, como a gente fez no Bahia, é um processo muito trabalhoso. Começou com uma cláusula de confidencialidade quando a gente começou a ter conversas ainda muito primárias. Depois se transformou em um acordo de proposição de investimento. Depois se transformou num contrato, depois se transformou na aprovação do Conselho Deliberativo. Depois, a Assembleia Geral de Sócios e o chamado closing desde 4 de maio. Desde dezembro do ano passado, eu me afastei do futebol do clube e fiquei focado nessa reestruturação e nessa transição da Associação para a SAF. Desde maio a gente vem dando o apoio necessário para que essa transição seja feita a partir do closing, mas já com o comando do City. Para mim é uma sensação de dever cumprido. Eu acho que a gente fez um processo que foi histórico no clube, que é fazer o que a gente acha que foi uma SAF muito madura, mesmo com as dificuldades do primeiro ano. Mas uma SAF muito madura e que no futuro vai dar muita alegria para o nosso torcedor", disse Bellintani.

 

Na eleição deste sábado (2), Emerson Ferretti, Jailson Baraúna, Leonardo Martinez, Marcelo Sant'Ana e Marcus Verhine disputam o posto máximo de presidente da Associação Esporte Clube Bahia. Após a venda de 90% da SAF tricolor para o Grupo City, o presidente do Esquadrão será responsável por fiscalizar e garantir o cumprimento do contrato firmado com o City Football Group, além de desenvolver projetos e investimentos em outros esportes. Além do presidente e vice, que irão compor a Diretoria Executiva, mais 100 conselheiros serão eleitos.