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Bellintani detalha SAF do Bahia e revela que ouve 'opinião técnica' sobre reforços

Por Ulisses Gama

Bellintani detalha SAF do Bahia e revela que ouve 'opinião técnica' sobre reforços
Foto: Felipe Oliveira/ Divulgação /EC Bahia

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, abriu o jogo sobre a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do clube. Na última quinta-feira (7), em entrevista ao Podcast do canal Info Bahêa, o mandatário tricolor revelou que o Esquadrão de Aço optou por não fazer antecipação de valores sem um contrato estruturado, mas que já recebe opiniões sobre reforços para a janela de transferências que vai reabrir no dia 18 de julho. O Tricolor está avançando com o Grupo City.

 

"Se a gente pega um dinheiro antecipado, vai impactar no projeto final para o clube. A gente nunca vai ter o parceiro perfeito e o contrato perfeito. A gente tá tentando conduzir um projeto seguro e que não crie nenhuma dependência antes dele acontecer. 'Vai ter ajuda deles na contratação da janela?'. Vai. Estamos ouvindo opinião técnica, ouvindo sobre perfil, mas não vai ter dinheiro. Nem chegamos a discutir isso", declarou.

 

Nos últimos meses, Bellintani chegou a afirmar que a negociação estava em uma "reta final". Desta vez, o dirigente preferiu evitar prazos, mas revelou que um empecilho separa o clube do anúncio.

 

"Estamos em um empecilho formal que estamos perto de resolver. Após resolver isso, em dias a gente consegue formalizar a proposta. É a proposta que o parceiro e o Bahia construíram juntos, por isso demorou tanto. Tem um representante do nosso potencial investidor aqui no Brasil trabalhando", indicou.


O presidente do Tricolor também explicou que uma cláusula de confidencialidade foi assinada para que as partes não divulguem detalhes contratuais ou falem publicamente de forma direta sobre o tema. Ele também revelou que o Bahia e o investidor preferiram tomar um caminho diferente em relação a Vasco, Cruzeiro e Botafogo, outros clubes brasileiros que já implantaram o modelo.

 

"Posso dizer que hoje só temos uma proposta na mesa. Em agosto de 2021 o congresso nacional aprova a lei das sociedades anônimas do futebol. Eu era, durante a tramitação desse projeto, o presidente da comissão nacional de clubes. Fui membro da comissão em dois anos seguidos e assumi a coordenação dessa comissão, que levava todos os movimentos políticos e também sobre a lei da SAF. E eu entendi que precisava apresentar à torcida uma alternativa de SAF paara a torcida julgar. Eu não posso escolher isso e o que não posso fazer é ficar parado. Pensei em construir a melhor proposta possível e levar a decisão para o torcedor. Naquele momento, a gente não sabia o que a gente queria e ia conseguir. E nós decidimos procurar aquele parceiro que seria capaz de construir um bom projeto. E nós procuramos", detalhou.

 

"Não vou dizer porque não posso dizer quem é. Daqui a pouco todo mundo vai estar sabendo", completou.

 

CONFIRA OUTROS TRECHOS DE BELLINTANI SOBRE A SAF DO BAHIA:

 

BUSCA POR INVESTIDOR
"Fizemos uma lista. De um lado, parceiros financeiros e parceiros clubes. Às vezes, o clube é ligado a um fundo. Começamos pelo primeiro e depois vamos aos outros. A primeira resposta foi de que não há interesse, de que o foco era outro... Conseguimos marcar um almoço, tivemos uma conversa boa, longa... Pedi uma oportunidade para explicar o projeto do Bahia. Nunca foi nossa unica opção, mas a gente começou na nossa ordem de prioridade. Nesse meio de caminho conversamos com vários outros players, mas tendo esse como foco principal".

 

VIAGEM PARA MANCHESTER
"Preciso ouvir da principal pessoa desse projeto o que que ele quer com o Bahia. Preciso mostrar a essa pessoa quem é a pessoa mais importante desse projeto. Se eu não estiver com ele, não tem conversa. Tive contato com os líderes de cada setor que estão montando a estratégia e pude falar com a principal pessoa que as pessoas são apaixonadas pelo clube e eu quero sair de casa daqui a dez anos".

 

PRECISA SUBIR PARA MANTER A PARCERIA?
"O projeto não tem cláusula sobre subida ou não subida. Não existe isso. Desde o começo, a visão é de que o Bahia interessou pela organização, tamanho que tem, identidade de projeto, pela cidade, a torcida encantou...".