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Bellintani diz que projeto de SAF está adiantado: 'Bahia não está atrás de um cheque'

Por Ulisses Gama / Leandro Aragão

Bellintani diz que projeto de SAF está adiantado: 'Bahia não está atrás de um cheque'
Foto: Bruno Queiroz / EC Bahia

Questionado sobre o processo de transformação do futebol do Bahia em Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o presidente Guilherme Bellintani revelou novidades sobre o tema nesta quarta-feira (9). O dirigente respondeu algumas perguntas durante a entrevista coletiva de apresentação do novo diretor de futebol, Eduardo Freeland. O mandatário disse que procura um projeto de SAF que possa mudar o Tricolor de patamar e não apenas atrás de um simples "cheque".

 

"Eu e Vitor buscamos desenhar o melhor projeto possível para uma SAF no Bahia, para que na hora que o sócio ou o conselheiro estudem esse tema, eles não comparem manter-se como associação ou uma SAF ruim. Tem que ser o melhor projeto possível para o Bahia. Eu vou escolher isso ou manter-me como associação. Essa é a grande discussão de qualidade que poucos clubes estão fazendo no futebol brasileiro. Desde o ano passado, promulgada a lei, fomos buscar a concepção do que seria o melhor projeto para o Bahia. Avançamos muito e estamos muito próximos da construção desse projeto. Porque o Bahia não está no mercado atrás de um cheque. Estamos atrás de um projeto. As discussões da SAF no futebol brasileiro estão: "Tal grupo vai investir 700 milhões, 800 milhões, 1 bi". Isso não está no centro da nossa pauta. O centro da nossa pauta é: Qual é o projeto que nós queremos colocar para o sócio e sócia, para o conselheiro e conselheira analisarem. Dentro desse projeto está o dinheiro, é óbvio. Não se constrói um projeto vencedor, que mude o Bahia de patamar sem injeção de recurso. Mas o recurso não pode ser a única decisão", explicou.

 

Bellintani não revelou nomes dos grupos de possíveis investidores na SAF do Tricolor. Porém, não negou que o Grupo City, dono de alguns clubes no mundo, dentre eles o mais famoso Manchester City, seja um dos que conversam com a diretoria baiana. 

 

"Eu diria que hoje, como está o nosso momento? Nós conversamos com muita gente, com muitos grupos. Tinha dito há um tempo que dois ou três grupos estavam próximos. Não vou dizer nomes, porque se falar o nome de um, exponho uma negociação que não está no momento. Não estou dizendo nem sim e nem não. Nem Grupo City, nem grupo alfa, nem beta. Mas nós estamos juntos com esse potencial investidor discutindo o melhor projeto possível para o Bahia e o melhor projeto possível é o que mude o Bahia de patamar. Que faça com que a gente consiga aspirar coisas maiores do que ter sempre uma limitação financeira, depender sempre da quantidade de sócios para poder estar mais ou menos alavancado. Essa é a nossa construção do momento. O projeto está sendo muito bem discutido num nível altíssimo. É uma coisa de envolvimento muito grande nesse momento e eu diria que estamos razoavelmente próximos de colocar essa discussão em debate. Primeiro para a comissão do Conselho Deliberativo, com sete membros da comissão", disse.

 

Segundo Bellintani, a expectativa é que a discussão possa ser levada para dentro do clube baiano em até duas semanas.

 

"A gente já está discutindo muito conceitual, mas de forma concreta, talvez em 10, 15 dias já tenha temas concretos para trazer na discussão da comissão do Conselho. E talvez mais algumas semanas, a gente possa levar ao conhecimento do Conselho Deliberativo do sócio. Repito, o Bahia fazer SAF ou não, é o torcedor que vai decidir. Não é Bellintani, eu não tenho poder para isso. Eu e Vitor estamos trabalhando na construção do melhor projeto possível para avaliação do torcedor. Hoje, numa escala de 0 a 10, estou com nível de otimismo muito mais perto de 10. Vamos conseguir em breve trazer, para análise da comissão do Conselho, do próprio Conselho Deliberativo, do Conselho Fiscal, da Assembleia de sócios., um projeto que pode sim mudar a história futura do clube, com muito cuidado. Não estou atrás de um cheque, o Bahia não merece uma discussão de SAF em cima de um cheque. Precisamos discutir um projeto", falou.