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Dado celebra classificação, mas diz que Bahia poderia ter vencido no tempo normal

Por Leandro Aragão

Dado celebra classificação, mas diz que Bahia poderia ter vencido no tempo normal
Foto: Enaldo Pinto / Ag. Haack / Bahia Notícias

O técnico Dado Cavalcanti celebrou a classificação do Bahia à final da Copa do Nordeste. O Esquadrão de Aço venceu o Fortaleza nos pênaltis por 4 a 2, após empatar em 0 a 0 no tempo normal, na Arena Castelão, na noite deste sábado (24), pelo jogo único da semifinal. 

 

"Enfrentamos um adversário que não jogou no meio de semana e obviamente a condição de igualdade termina por aí. Porém, em todo o momento do jogo nossa equipe se mostrou muito mais agressiva ofensivamente do que o adversário. Estivemos muito mais próximos do gol do que o Fortaleza. No jogo de hoje, no tempo normal, se houvesse um vencedor teria que ser o Bahia por tudo que fez", disse na entrevista coletiva. "Primeiro é uma alegria chegarmos na final. Tantos adversários pela frente e agora restam apenas duas equipes que demonstraram sua qualidade ao longo campeonato e tem o merecimento de estarem fazendo a final. O primeiro sentimento é de alegria e ao mesmo tempo motivante para dar sequência ao trabalho e que desta vez o troféu fique em Salvador", declarou.

 

Na final da Copa do Nordeste, o Bahia encara o Ceará em confronto de jogos de ida e volta. As datas, horários e locais da partidas ainda serão definidos. Os dois times reeditam a decisão do torneio regional do ano passado. Naquela ocasião, o time cearense levou a melhor e conquistou o título. 

 

Na partida deste sábado, o goleiro titular Douglas acabou sendo baixa após testar positivo para a Covid-19. Dado optou pelo jovem Matheus Teixeira, de 22 anos, que faz parte da equipe de transição. O comandante justificou a escolha.

 

"O fato dele estar atuando na equipe de transição nos deu tranquilidade para colocá-lo em campo. Esse talvez seja um dos trunfos do Bahia ter a equipe de transição atuando. Algumas pessoas internas pensam que o fato de jogar na equipe de transição traz algum tipo de escanteamento ou demérito, mas eu entendo justamente o contrário. Os jogadores que estão jogando lá, tem muito mais condição de jogar aqui por estarem em ritmo, atuando em momento competitivo. Já aconteceu com Raniele diversas vezes dele ser requisitado, entrar e jogar. Outros atletas vieram para compor o banco. Desta vez foi o Teixeira, que chegou hoje para jogar com lastro de cinco jogos pela equipe de transição. Ou seja, não é um jogador que estava sem jogar. Principalmente para goleiro, isso influencia demais no rendimento. Então foi bem natural mesmo, uma opção muito clara assim que surgiu a condição de exclusão do Douglas. Nós não tivemos nem dúvidas na escolha pelo Matheus Teixeira pelo fato de estar jogando", disse.

 

E a escolha foi acertada. Matheus Teixeira brilhou na disputa de pênaltis defendendo duas cobranças do Fortaleza, sendo decisivo na classificação do Esquadrão de Aço.

 

"Estava escrito. Era para ser assim, era para o Teixeira pegar os dois pênaltis e sair com essa glória. Lógico que queríamos vencer antes, fizemos por onde, mas não deu, faltou um pouquinho de capricho nas chances que criamos. Faz parte, porque também chegamos com muito mais moral para essa final", finalizou Dado.

 

O Bahia volta ao gramado na próxima terça-feira (27), às 19h15, para receber o boliviano Guabirá, em Pituaçu, pela segunda rodada do Grupo B da Copa Sul-Americana.